Marcha contra o aborto reúne católicos, evangélicos e espíritas no Centro de Campo Grande

Evento está na 3ª edição

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Evento está na 3ª edição

Além de muitas mães empurrando carrinhos, a 3ª Marcha pela Vida em Campo Grande, que começou às 8h30, reuniu diferentes denominações religiosas na luta “pró-vida”, no Centro da Capital. O evento é organizado pelo Comitê Sul-Mato-Grossense de Cidadania Brasil sem Aborto e tem o apoio de diversos grupos, sem qualquer vinculação política. Como nos outros anos, a caminhada chamou a atenção ao respeito à vida desde a sua concepção.

Para o arcebispo Dom Dimas, a vida é o primeiro dos direitos. Durante o manifesto, o líder católico também pontuou a falta de investimentos do governo em infraestrutura para atendimento a gestantes, sobretudo, em casos de situação de risco.

“É o primeiro dos direitos humanos. Todos os outros direitos deixam de fazer sentido quando o primeiro é desrespeitado. Então se a vida é o primeiro dos direitos ela começa sobretudo em defesa da vida do inocente. Em primeiro lugar, falta no Brasil infraestrutura de atendimento a gestante, sobretudo em caso de situações de risco. Faltam políticas públicas em prol da família, depois do ponto de vista da própria ciência, a vida humana começa na concepção, o embrião nao é parte do corpo da mulher, ele é uma outra pessoa. Nesse sentido, não só os católicos, mas os evangélicos, os espíritas e muitos outros reconhecem a vida como sagrada desde o seu começo”, disse.

O presidente das obras sociais Anália Franco, Vitor Rojas, acrescentou que o nascituro, precisa de voz, na sociedade.

“Esse momento é um momento especial, em que nós membros da sociedade, que somos religiosos, profissionais liberais, universitários, aqui nos apresentamos para que possamos proclamar o direitos a vida e não há maior direito, que seja tão importante, quanto o de viver. E para a criança, o nascituro, vozes precisam se levantar justamente para que se possa instaurar o seu direito”, disse Vitor.

Já o pastor evangélico, Carlos Trapp, ressaltou que nenhuma luta faz sentido, se a primeira não for em prol da vida. 

“A vida é a base de tudo, não adianta outras lutas se nós não formos pela vida. Então mais do que justo a gente lutar pela desde a sua concepção e dar todo o apoio, à gestante, à família, para que a vida seja valorizada”, disse o pastor Carlos Trapp.

Na 1ª Marcha em Defesa da Vida, realizada no dia 6 de setembro de 2014, quase mil pessoas percorreram as ruas de Campo Grande para defender a vida, bradando “Vida Sim. Aborto Não!

(Sob supervisão Marta Ferreira)

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