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Cotidiano

Índios denunciam ataque e incêndio em acampamento da região sul de MS

Indígenas tentaram retomar fazenda e tensão no local aumentou
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Indígenas tentaram retomar fazenda e tensão no local aumentou

Os indígenas da etnia Guarani-Kaiowá estariam sofrendo ataques na terra Kurusu Ambá, em , a 380 quilômetros de , na fronteira com o Paraguai. Os ataques foram denunciados por meio de páginas no Facebook e confirmados pelo Cimi (Conselho Indigenista Missionário).

Segundo o Cimi, a situação tensa no local foi confirmada por servidores da Funai (Fundação Nacional do Índio), que estavam na manhã da terça-feira (2), no local.

A tensão aumentou quando os indígenas tentaram no fim de janeiro retomar a Fazenda Madama. Em represália, os pistoleiros teriam atacado os acampamentos que compõem Kurusu Ambá. Por volta das 10 horas da manhã do domingo (31), um grupo de homens armados teriam expulsado os indígenas do local.

Depois, o grupo pistoleiros teria ido ao segundo acampamento de Kurusu Ambá, na Fazenda Barra Bonita e incendiaram todos os barracos dos indígenas. Eles procuraram abrigo no terceiro acampamento.

Em nota, o Cimi diz que a Funai permanece no local, pois os indígenas temem serem atacados com a saída dos servidores. A expectativa é de que a Polícia Federal ou a Força Nacional vá até o acampamento.

Demarcação

Índios denunciam ataque e incêndio em acampamento da região sul de MSConforme o Cimi, há quase uma década, as terras Kurusu Ambá estão em processo de identificação e delimitação. Com os prazos estourados, o relatório de identificação sobre a área deveria ter sido publicado pela Funai em 2010, segundo Termo de Ajustamento de Conduta estabelecido pelo Ministério Público Federal em 2008. No entanto, o relatório foi entregue pelo grupo técnico somente em dezembro de 2012, e ainda aguarda aprovação da Funai de Brasília.

Em junho de 2015, os indígenas haviam tentado ocupar a mesma fazenda, sendo violentamente expulsos pelos fazendeiros. O saldo do ataque foi de duas crianças desaparecidas, casas incendiadas e dezenas de feridos. Em 2007, ano em que os Kaiowá iniciaram a retomada de Kurusu Ambá, duas lideranças foram assassinadas – uma delas, na mesma fazenda Madama. Entre 2009 e 2015, mais dois indígenas foram mortos em Kurusu, no contexto da luta pela terra.

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