Guardas Municipais seguem em manifestação por reajuste na Praça do Rádio

Prazo para votação na câmara é até próxima terça-feira

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Prazo para votação na câmara é até próxima terça-feira

Os Guardas Municipais seguem em manifestação por aumento salarial nesta sexta-feira (1), em frente a Praça do Rádio, e de lá devem seguir para o paço municipal. Os trabalhadores pedem o reenquadramento da categoria para o ensino médio, conforme determina a lei federal 13.022, o que traria um reajuste automático de 6%.

Por dois dias seguidos, grupo dos servidores vão à prefeitura para tentar acordo com o executivo. Eles estiveram reunidos com os secretários da Seplanfic (Secretaria de Planejamento, Finanças e Controle), Disney Fernandes, e da Semad (Secretaria de Administração), Ricardo Ballock, mas nada foi resolvido. De acordo com o presidente do Sindgm/CG (Sindicato dos Guardas Municipais), a categoria esteve na prefeitura na quarta-feira (29), das 7h às 21h e de novo na quinta (31), das 7h às 18h.

O executivo tem até a próxima terça-feira (5) para enviar o projeto de reajuste à câmara. O prazo é devido a lei eleitoral que proíbe a concessão de reajustes salariais superiores à inflação nos 180 dias antes da eleição. “Achávamos que o prazo para votação era até ontem. Mas o nosso jurídico foi até a câmara e recebemos a informação que o prazo é na verdade até o dia 5 de julho. Então segunda ou terça pode entrar em votação”, disse o presidente do Sindgm/CG (Sindicato dos Guardas Municipais), Hudson Bonfim.

Ao ser questionado se a categoria pretende paralisar os serviços ou se há previsão de novas manifestações, o sindicalista defende que tudo depende da força do movimento e da quantidade das pessoas. “Se nós não tivermos um número considerável de pelo menos 300 pessoas, nós cancelaremos as manifestações. Não tem como pressionar o executivo só com 50 servidores, ficar apitando em frente a prefeitura. E a paralisação será pior porque vai descontar na folha do guarda. Nós queremos resolver a situação da melhor forma e o que falta é vontade política”, diz.

Conforme o assessor jurídico do sindicato, Márcio Almeida, na reunião realizada na quarta-feira (29), na Semad, os técnicos apontaram que o impacto do reajuste pleiteado pelos servidores, com base na mudança de categoria [6%], geraria um impacto de R$ 1,3 milhão por mês nas contas do Município. Porém, o sindicato alega que o total seria de R$ 300 mil mensais. Já considerando o primeiro reajuste pedido e que foi vetado pela Câmara, [9,57%], o impacto seria de R$ 450 mil.

O Jornal Midiamax entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande para esclarecimentos, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.

 

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