Em nota, presidente da Acrissul diz que confronto em Caarapó é culpa do governo Federal

Nota foi publicada nesta quarta-feira 

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Nota foi publicada nesta quarta-feira 

Presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso Sul), Jonatan Pereira Barbosa, divulgou uma nota na manhã desta quarta-feira (15), a respeito da confronto em Caarapó, distante 273 quilômetros de Campo Grande. Ele afirma que o conflito ocorre por conta da ausência do Governo Federal e Ministério da Justiça.

Em nota o presidente da Acrissul se mostra preocupado com a situação e destaca a omissão das autoridades competentes.  

“Por toda a trajetória e antecedentes registrados na região, situações radicais vêm acontecendo em virtude da ausência de providências já prometidas e não cumpridas reiteradas vezes pelo Governo Federal, especificamente pelo Ministério da Justiça e que, ainda omisso, nada tem feito para interceder buscando ao menos uma trégua nesta área”, declara.

Vítimas –

O confronto começou no último domingo (12) quando indígenas da etnia Guarani-Kaiowá  ocuparam a Fazenda Yvu,  que segundo a comunidade, faz parte do território Tey’i Juçu e fica ao lado da aldeia Tey Kue.

Cloudione Rodrigues Souza, de 26 anos, morreu durante tiroteio na tarde da terça-feira (14). Outro cinco indígenas da etnia Guarani-Kaiowá, ficaram feridos, no entanto, passam bem e não correm risco de morte. Três policiais militares ficaram feridos. Eles foram até o local para ajudar os bombeiros no socorro às vítimas.

Confira na íntegra a nota divulgada pelo presidente da Acrissul:

“A Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso Sul), entidade representativa dos produtores rurais, vem a público MANIFESTAR sua preocupação com o recente, violento e trágico conflito na região de Caarapó (MS), envolvendo indígenas e a Polícia Militar do Estado.

Por toda a trajetória e antecedentes registrados na região, situações radicais vêm acontecendo em virtude da ausência de providências já prometidas e não cumpridas reiteradas vezes pelo Governo Federal, especificamente pelo Ministério da Justiça e que, ainda omisso, nada tem feito para interceder buscando ao menos uma trégua nesta área.

A Acrissul, entidade histórica e vigilante do nosso Estado vem, também, hipotecar a sua solidariedade ao proprietário invadido, não somente pelos prejuízos materiais, como também pelos danos pessoais e morais sofridos, ao mesmo tempo em que se coloca à inteira disposição para empreender todos os esforços na busca pela segurança jurídica e pela paz no campo”.

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