Último assentamento criado pelo em MS foi no município de Sidrolândia

Cerca de 200 famílias de trabalhadores rurais devem ser assentadas em Mato Grosso do Sul em 2016. No pais vão ser 1.844 famílias, sendo 1.164 de trabalhadores rurais e 680 de descendentes de escravos. Os decretos que destinam 55 mil hectares de terras para a (34 mil hectares) e regularização de territórios quilombolas (21 mil hectares) foram assinados na sexta-feira passada (1º) pela presidenta Dilma Roussef.

As 21 áreas a serem desapropriadas para reforma agrária estão em 13 estados: sendo três em Goiás, uma em Pernambuco, três no Maranhão, uma em Minas Gerais, uma em Tocantins, uma no Rio Grande do Norte, uma no Pará, três no Ceará, uma no Mato Grosso do Sul, duas em Sergipe, uma na Paraíba, duas na Bahia e uma no Paraná.

Em Mato Grosso do Sul, a área contemplada pelo decreto é da fazenda São João, em Nova Alvorada do Sul, localizada no Km 210 da BR 267. Com 1.280 hectares, o futuro assentamento deverá beneficiar 66 famílias.

Além da fazenda São João, o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) tem mais duas áreas em processo de desapropriação: a fazenda Piquenique, no município de Amambai, liberada pela Justiça Federal, com capacidade para atender 65 famílias.

A outra é a fazenda Serra Alegre, em Bodoquena, com 21.751 hectares, também liberada esta semana pela Justiça Federal, onde deverão ser assentadas no mínimo 80 famílias. O local estava bloqueado pela Justiça devido a questões ligadas à zona de amortecimento do Parque Nacional da Bodoquena, que, conforme Resolução 428/2010, do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) fixou em 10 quilômetros a distância dos empreendimentos em volta da serra. A Resolução foi alterada e a distância passou para apenas três quilômetros, o que facilitou a sequência do processo de desapropriação da fazenda Serra Alegre.

O último assentamento criado pelo Incra no estado foi o PA Nazareth, no município de Sidrolândia, beneficiando 171 famílias.