Ao apresentar plano contra mosquito, secretário sugere debate até sobre aborto

Na visão dele, País precisa de mudança de comportamento

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Na visão dele, País precisa de mudança de comportamento

O secretário de Saúde do Estado, Nelson Tavares, disse que os sul-mato-grossenses terão que rediscutir questões culturais e mudar o comportamento para conseguir combater o mosquito Aedes aegypti, agente transmissor dos vírus da dengue, febre chikungunya e zika. Ele ainda mencionou, que essa tríplice epidemia por qual estamos passando pode nos obrigar até rediscutir o aborto.

Nesta quinta-feira (7), o governo do Estado está recebendo o ministro da Saúde Marcelo Castro para discutir ações de enfrentamento ao mosquito, entre elas o lançamento do Plano Nacional de Contingência ao Aedes aegypti. A secretaria estadual também apresentou algumas medidas, que colocam a parceria com a sociedade organizada, como um dos principais eixos de prevenção.

O secretário explicou que a sociedade vai acabar ajudando, mas tardiamente, então por isso o governo precisa desenvolver ações que envolvam a sociedade para agir contra o mosquito. “Vamos fazer campanhas de mídia, com vídeo, carro de som e agentes uniformizados em todos os municípios” disse Tavares.

O governo do Estado ainda está equipando 5,5 mil agentes com tabletes ou smartfones, para que possam fazer o registro em tempo real de cada residência, e ao final do dia, definir as áreas vermelhas, para que uma segunda equipe vá até os locais determinados, e decidam ser serão interditadas ou não.

Tavares finalizou seu discurso, afirmando que o Estado terá que mexer com coisas polêmicas, como a Legislação Ambiental, porque vai utilizar a plurifetação com inseticidas e herbicidas, que já começou a ser testada em São Gabriel do Oeste, em terrenos baldios, e que deu certo. “Também vamos fazer queima de resíduos e usar experiencia local. Em Campo Grande, por exemplo, 80% dos casos da dengue são por conta de focos nas casas. Talvez tenhamos que rediscutir questões culturais, talvez teremos que discutir até o aborto”, afirmou o secretário.

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