Foi atingido por dois tiros

Adolescente de 16 anos, e não 19 como informado anteriormente pela Santa Casa de Campo Grande, ferido a tiros na noite de domingo (6) no Bairro Guanandi, segue no hospital. Ele passou por cirurgias e teve ferimentos na região da lombar e no braço.

Conforme a assessoria do hospital, o adolescente foi atingido por dois tiros. Ele já havia passado por uma laparotomia explorativa, cirurgia que consistiu na abertura da cavidade abdominal do adolescente para verificar alguma hemorragia interna. Na segunda-feira (7), ele foi submetido a outro procedimento cirúrgico.

Segundo as informações da Santa Casa, o jovem aguardava por cirurgia na ala ortopédica e teria sofrido o ferimento na região do ombro. Ele já passou pelo procedimento e agora segue internado no CTI (Centro de Terapia Intensiva) do hospital. 

Entenda o caso

O duplo homicídio que ocorreu na noite de domingo (6), no Guanandi, seria uma rixa entre o bairro e o Jardim Nhanhá. Vizinhos comentaram sobre uma suposta briga de gangues motivada por venda de entorpecentes na região. Mykael Vinícius Godoy Rolon, de 22 anos, e Alex Duarte Ferreira, de 17 anos, foram assassinados a tiros.

Conforme primeiras informações do registro policial feito na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, a partir de depoimento de testemunhas, os atiradores chegaram ao local a pé. O grupo de amigos estava sentado na frente de uma viela quando os suspeitos se aproximaram.

Vizinhos contaram ao Jornal Midiamax que eles haviam participado de um chá de bebê, de uma prima de Mykael, quando o crime aconteceu. As testemunhas revelaram para a polícia que os atiradores perguntaram por ‘Igrejinha’, mas como o rapaz não estava no local, se irritaram e começaram a atirar.

Alex, de 17 anos, morreu após levar um tiro na cabeça. A avó do menino, de 64 anos, contou ao Midiamax que ele deixa um filho de apenas 7 meses. A polícia ainda não tem informação do local onde Mykael foi ferido pelo tiro. De acordo com o delegado Cleverson Alves, da Depac Piratininga, os atiradores usaram revólveres calibre 38 e as vítimas não portavam armas.

O caso será investigado pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) e 5ª Delegacia de Polícia Civil.