Motivo teria sido o fim do relacionamento de 10 anos

Na manhã desta quarta-feira (1º) será realizado pela 2ª Vara do Tribunal do de o julgamento de Nei Calixto Ribeiro, e 41 anos. Ele é acusado de qualificado por motivo torpe com recurso que dificultou a defesa da vítima e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Ney matou a ex-companheira Sirlei Machado Ferreira, na época com 30 anos, em maio de 2013 na Rua Jabuti, localizada no Jardim Canguru.

Sirlei foi assassinada com um tiro na noite do dia 25 de maio de 2013 quando descia de uma caminhonete. Ney teria chegado em uma motocicleta Honda Biz e atirou na ex-companheira. O disparo de calibre 38 atingiu as costas da vítima, saiu pelo peito e também pegou na lataria do veículo. Sirlei morreu no local.

Uma amiga relatou à polícia na época que as duas foram convidadas por um amigo Dj para uma festa e haviam acabado de chegar. A amiga disse que já estava dentro de casa quando ouviu o disparo. Ela contou ainda que os dois foram casados por 10 anos, tinham um filho em comum e que Ney não era violento, mas não aceitava o fim do relacionamento.

A motocicleta usada no crime era da vítima, segundo apurado pela polícia, e foi encontrada abandonada na Avenida Manoel da Costa Lima.

O Ministério Público descreveu que o acusado utilizou de recurso que dificultou a defesa da vítima, pois efetuou o disparo de maneira repentina, quando ela se aproximava do réu com o intuito de conversar, impossibilitando qualquer forma de defesa por parte da vítima. O julgamento começará às 8 horas.