Região pantaneira tem tremores de terra, mas ‘ninguém percebe’

Registros ocorreram em um intervalo de 33 horas

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Registros ocorreram em um intervalo de 33 horas

A região de Miranda, município 208 quilômetros a oeste de Campo Grande, teve dois tremores de terra em um intervalo de não mais que 33 horas, entre a quinta (5) e sexta-feira (6). Não houve relato de moradores da região que tivessem sentido os abalos sísmicos, nem forças de resgate e segurança registraram qualquer chamado a respeito. 

De acordo com o Centro de Sismologia da USP (Universidade de São Paulo), o primeiro tremor, na quinta, foi registrado às 18h23 e teve magnitude de 2.1. O segundo abalo, na sexta, foi registrado às 2h47 (horário de MS) e teve magnitude 4.0, considerado ‘ligeiro’.

A Polícia Militar local e o Corpo de Bombeiros de Aquidauana, que atende em Miranda, informaram que não houve chamados sobre os abalos e que não tomaram conhecimento de pessoas relatando o fato. Região pantaneira tem tremores de terra, mas 'ninguém percebe'

Em 2009, um tremor de terra de 4,8 graus de magnitude foi registrado na região norte do Estado. O tremor foi sentido nas cidades de Coxim, Rio Verde, Sonora, Pedro Gomes e São Gabriel do Oeste.

O abalo sísmico com maior magnitude já registrado no Brasil foi de 6.6 e ocorreu em 1955, em Porto dos Gaúchos, em  Mato Grosso. A região era densamente povoada e poucos estragos foram registrados.

A título de comparação, o terremoto no Nepal, em abril deste ano, no qual ao menos 8 mil pessoas morreram e 17,8 mil ficaram feridas, foi de 7,8 de magnitude na escala Richter.

 

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