Prefeitura paga R$ 4,2 milhões e comissão vai auditar faturas da Solurb

Empresa se comprometeu a não parar mais coleta de lixo

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Empresa se comprometeu a não parar mais coleta de lixo

Depois de dois meses de discussões e greves, com a cidade sofrendo sem a coleta de lixo em três momentos diferentes, a Prefeitura de Campo Grande e a Solurb finalmente encontram um caminho que satisfaça as duas partes, e vão montar uma comissão para auditar as notas fiscais referentes a junho, julho e agosto, que ficaram em aberto no mandato do prefeito afastado, Gilmar Olarte.

O acordo foi firmando durante uma audiência de conciliação, na tarde desta quinta-feira (22) na 4ª Vara de Fazenda Pública e Registros Públicos do Fórum de Campo Grande, com a intermediação do juiz Alexandre Tsuyoshi Ito. A reunião acontece um dia depois da Justiça autorizar a liberação de R$ 4,2 milhões que estavam bloqueados no caixa da Prefeitura, que foram usados para quitar parte da dívida com a Solurb, fazendo com que a coleta de lixo, suspensa desde a última quinta-feira (15), fosse retomada, ainda na noite de ontem.

O procurador-geral do município, Denir Nantes, explicou que a empresa e o município estão entrando em processo de conciliação, no qual as duas partes se comprometeram a manter o serviço de coleta de lixo regularmente, durante todo o processo de auditoria das notas. A primeira, garantindo que não hajam novas greves, e o segundo, pagando o que é devido assim que a comissão terminar as análises.

Ainda de acordo com o procurador, o corpo técnico será definido em reunião na próxima quarta-feira (28).

O advogado da Solurb, Márcio Torres disse que a empresa não tem nenhuma dúvida quanto a veracidade das notas e dos serviços prestados, por isso não se opôs a criação da comissão, mas caso seja apontado algum erro, os culpados serão responsabilizados por eles. A dívida do antigo mandato com a empresa soma quase R$ 23 milhões. 

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