Posto de saúde do Santa Emília custará mais de R$ 1 mi e será entregue em nove meses

Sem posto no bairro, moradores precisam ir para outras regiões  

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Sem posto no bairro, moradores precisam ir para outras regiões
 

Depois de longos anos de espera, os moradores do Bairro Santa Emília, região sudoeste de Campo Grande, devem receber dentro de 9 meses uma UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família). O prefeito municipal, Gilmar Olarte, esteve na tarde desta terça-feira (18) no local onde o prédio será construído, na Rua Boanerges Lopes com a Santa Bertília, e assinou a ordem de serviço junto com secretário Valtemir Alves de Brito, da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação).

A obra custará R$ 1.507.922,25 e está prevista para ser entregue dentro de nove meses, conforme explicou o engenheiro da Seinthra Elias Lino. A verba de R$ 1 milhão, de acordo com Olarte, é oriunda de emenda parlamentar e o restante é contrapartida da Prefeitura.

O espaço onde será construída a unidade de saúde pertence ao Município e tem 9.118 metros quadrados, porém 915 metros quadrados serão somente de área construída. A previsão é de que três equipes, cada uma composta  por um médico, um enfermeiro e um dentistas, atenda a comunidade do bairro. O prédio será dividido, a princípio, em sete consultórios, sala de vacina, de curativo, de triagem, além de uma sala de reunião.

De acordo com o secretário do Conselho Municipal de Saúde, Sebastião Júnior, o recuso federal foi esperado por sete anos e, enquanto o aporte não era liberado, a Saúde chegou a locar um espaço para funcionar como posto de saúde. Agora, assim que a UBSF for concluída, toda a região será contemplada com atendimento de saúde, tendo em vista que, até o momento, os bairros vizinhos, como São Conrado, Oliveira, e Vila Fernanda já contam com uma unidade de saúde.

O presidente do bairro Santa Emília, Júlio César Gonçalves, garante que após a inauguração do posto de saúde os moradores, principalmente os idosos, não precisaram mais sair do bairro em busca de médico. “No posto do Buriti não dava para muita gente ir, pois ele não tem capacidade para atender nossa demanda. Era um transtorno grande, ainda mais para os idosos, que às vezes precisam usar ônibus para irem atrás de atendimento” finalizou.

Durante discurso de inauguração da obra, o prefeito enfatizou ainda que 25 unidades de saúde de Campo Grande passam, atualmente, por uma fase de reforma.

 

 

 

 

 

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