Campo Grande é a cidade com mais notificações da doença

A SES (Secretaria do Estado de Saúde) divulgou nesta quinta-feira (23) o boletim epidemiológico dos registros da febre chikungunya em todo o Estado. De acordo com a SES, foram notificados, de janeiro até hoje, 64 casos da doença. Em 2014 foram notificados 67 casos da doença, de acordo com o último boletim do ano passado.

Ainda de acordo com a SES, Campo Grande é a cidade com mais notificações da doença, foram 45 casos suspeitos da doença. Em segundo lugar vem Corumbá e Paranhos, com quatro notificações e Aparecida do Taboado com duas notificações.

Outros nove municípios tiveram um caso suspeito cada um, sendo: Angélica, Brasilândia, Costa Rica, Dourados, Itaquiraí, Maracaju, Porto Murtinho, Rio Verde do Mato Grosso e São Gabriel do Oeste.

Em 2014 dos 67 notificados, 44 eram de Campo Grande. Na Capital apenas um caso da doença foi confirmado. Além de Campo Grande, os municípios com mais registros foi Dourados e Três Lagoas, com quatro notificações, cada um. Bandeirantes, São Gabriel do Oeste e Corumbá tiveram dois casos suspeitos da doença.

Outros nove municípios tiveram um caso suspeito cada um, sendo: Água Clara, Brasilândia, Caarapó, Coxim, Itaquiraí, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante e Rio Verde do Mato Grosso.

Sintomas

Pessoas que tiverem febre de início súbito maior que 38,5°C e dor intensa nas articulações de início agudo, acompanhada ou não de inchaço, não explicado por outras condições, sendo residente ou tendo visitado áreas onde estejam ocorrendo casos suspeitos até duas semanas antes do início dos sintomas ou que tenha vínculo com algum caso confirmado.

As recomendações são manter repouso; tomar muito líquido; manter amamentação; procurar uma unidade de saúde; evitar a exposição a mosquitos.

Estão no grupo de risco gestantes; menores de 2 anos; maiores de 65 e pessoas com comorbidade.

Como prevenir

A chinkungunya é prevenida da mesma maneira que a dengue. Descarte todos os objetos não utilizados que estiverem expostos às chuvas e podem acumular água: pneus, latas, garrafas, baldes, etc.

Tampe os tonéis e depósitos de água e troque diariamente a água dos bebedouros dos animais. Coloque terra ou areia nos vasinhos de plantas, ou lugares que acumulem água. Coloque o lixo em sacos plásticos, e mantenha a lixeira completamente tampada.

Tampe bem os recipientes que utiliza para acondicionar água: garrafões, jarras, taques, etc. Troque a água das plantas a cada três dias. Evite deslocamento para áreas onde há transmissão instalada do vírus.