Negociação sobre contratualização da Santa Casa é adiada para nova reunião
Prefeitura tem dívida de R$ 13 milhões com hospital
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Prefeitura tem dívida de R$ 13 milhões com hospital
A negociação sobre a contratualização da Santa Casa com a Prefeitura de Campo Grande deve continuar em uma reunião na tarde desta segunda-feira (24). De acordo com o hospital, a Prefeitura tem uma dívida de R$ 13 milhões com hospital.
Devem participar da reunião o presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), Wilson Teslenco, do secretário municipal de saúde, Jamal Salem e do secretário estadual de saúde Nelson Tavares Barbosa.
Durante a manhã, o presidente da ABCG se reuniu com o chefe da Segov (Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais), Paulo Matos e com o secretario adjunto de saúde, Antônio Lastória para tratar do assunto.
Lastória disse que ninguém está negando a dificuldade da prefeitura em pagar o valor à Santa Casa. “Não estamos dizendo que que a Santa Casa é menos ou que a saúde é menos. Estamos vivendo um momento de dificuldade municipal e estadual, por isso estamos buscando o melhor para contratualização”.
O secretário ainda sinalizou que com o contrato está prevista a ampliação de 10 leitos no hospital e a reforma da unidade coronariana. Lastória afirmou que a contratualização “é dinâmica” e por isso, estão discutindo os pontos estratégicos para que não seja necessária a realização de um contrato por mês, e caso necessário, sejam feitos aditivos.
Lastória ainda confirmou que a Prefeitura deve R$ 13 milhões a Santa Casa e o pagamento está previsto por meio de Lei Municipal, referente ao empréstimo de R$ 80 milhões à Santa Casa. “Tem que entender o momento. A regularização vai ser feita conforme a disponibilidade financeira. Não tem prazo para serem pagos esses R$ 13 milhões porque não tenho como dar prazo em receita. Vamos buscar alternativas. O momento pede bom senso e calma”.
O presidente da ABCG, disse que veio à Prefeitura para apresentar a última alternativa de minuta para Prefeitura e que houve avanços e retrocessos. “Estamos discutindo uma nova opção. Continua sem contrato valido e isso preocupa e causa instabilidade. Estamos buscando uma solução”.
Ainda segundo Teslenco, a expectativa é de marcar uma reunião no Ministério da Saúde para tratar da questão, uma vez que a gestão é tripartide (governo Municipal, Estadual e Federal).
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