Serão feitas pesquisas quinzenais de preço

Mato Grosso do Sul terá consumir pelo menos 181,25 milhões de litros do óleo por mês para que o Estado não tenha perda de receita devido à diminuição do (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) da alíquota do . De acordo com o deputado Paulo Corrêa (PR), o consumo deve chegar a pelo menos 200 milhões de litros para MS ter um lucro sobre a renuncia do imposto.

“A preocupação era instalar a comissão e prestar contas para a imprensa e para a população, para cobrar na bomba”.

Os valores foram estimados durante a primeira reunião da Comissão de Representação criada para acompanhar a variação do preço do óleo diesel em Mato Grosso do Sul que foi realizada na tarde desta quarta-feira (8), com a presença de diversas instituições do Estado.

Atualmente o Estado consome em média 125 milhões/mês, mas com a diminuição do preço do combustível, que ser de no mínimo R$ 0,15 em relação ao preço praticado, o Governo Estadual pode deixar de arrecadar R$ 20 milhões por mês. Para que isso não aconteça será necessário aumentar consumo entre 40% e 45%, o que nos dá um número próximo de 180 milhões de litros mês.

A reunião também definiu que deverão ser feitas pesquisas de preço e galonagem, quinzenalmente em todos os 79 municípios de MS, para acompanhar se a diminuição do ICMS está refletindo nas bombas, assim como se o consumo está aumentado e em quais postos o percentual é maior.

O assessor técnico do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul (Sinpetro), Edson Lazaroto ainda destacou que alguns postos que ficam no Anel Viário de , já conseguiram diminuir os preços significativamente, e ainda estima que o novo percentual (alíquota baixou de 17% para 13%) vai possibilitar que 50 postos que estavam fechados consigam reabrir.

“Nos postos de rodovias tem mais de 50 fechados e a tendência é reabrir e gerar empregos. A redução da alíquota atinge todo o segmento da cadeia positiva, não só o setor dos combustíveis”, destacou Lazaroto.

Conforme a Comissão, na cidade de Três Lagoas alguns postos diminuíram em até R$ 0,50 o valor do litro do diesel, porém o valor não pode ser usado como exemplo para o restante do Estado, uma vez que a queda do preço na cidade é motivada por uma briga interna do comércio local.

A reunião também contou com representantes da Federação das Indústrias (Fiems), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), Federação da Agricultura e (Famasul), Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes (Sinpetro), Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística (Setlog), cooperativas de transporte e Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz).

As próximas reuniões da Comissão de Representação já estão marcadas para os dias 05 e 20 de agosto.