MPT vai apoiar sindicato em ação que determina a Solurb o pagamento imediato dos salários

Ação foi ajuizada pelo Sindicato na segunda-feira

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Ação foi ajuizada pelo Sindicato na segunda-feira

O Ministério Público do Trabalho vai apoiar os trabalhadores da Solurb, que estão em greve desde o dia 9 de setembro, devido ao não pagamento do salário relativo ao mês de agosto, em uma ação de tutela coletiva ajuizada na Justiça do Trabalho na segunda-feira (14) pelo STEAC/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Mato Grosso do Sul), pedindo que a empresa efetue os pagamentos imediatamente.

A procuradora do Trabalho, Rosemeira Caldeira, convocou uma audiência na tarde desta terça-feira (15) para ouvir os trabalhadores da Solurb, e segundo ela, saber exatamente como esta a situação, tendo como prioridade o lado dos trabalhadores. “Nós vamos apoiar o sindicato na ação que eles ingressaram na Justiça do Trabalho, porque não faz sentido abrirmos uma nova ação com o mesmo propósito, e posteriormente, também podemos entrar com ação civil pedindo a garantia de que novos atrasos não venham a acontecer”.

Ainda segundo a procuradora, os funcionários estão sem receber não apenas o salários, mas também a vale-gás e a cesta básica, que deveria ser entregue nesta terça-feira (15), mas já foi de acordo com os funcionários, a empresa já se posicionou dizendo que vai atrasar.

Ontem o sindicato entrou com uma ação contra a Solurb pedindo que a empresa efetue os pagamentos imediatamente, além de multa diária de 10% do valor do salário base, que varia entre R$ 847 e R$ 1.300, dependo da função, para cada funcionário. “Assim como fomos notificados para que voltássemos a coletar o lixo da saúde, também entramos com uma ação para que a empresa seja responsabilizada pelo atraso no pagamento”, afirmou o presidente do Sindicato, Wilson Gomes da Costa.

O ação foi protocolada logo depois uma audiência no TJMS (Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul) entre a Prefeitura e a Solurb, que terminou sem sucesso.

A empresa já se reuniu com o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), mas não houve acordo. Para minimizar a situação o chefe do Executivo organizou força-tarefa para limpar as ruas da Capital com auxílio de pouco mais de 500 catadores voluntários e participantes do Proinc (Programa de Inclusão Profissional) no último domingo.

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