Funcionários da Funasa cruzam os braços e deflagram greve

Servidores pedem concurso público e reajuste de 27% 

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Servidores pedem concurso público e reajuste de 27% 

Cerca de 90 concursados da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) cruzaram os braços na manhã desta quarta-feira (29) em adesão à paralisação deflagrada por servidores federais. Entre outras reivindicações, a categoria que diz ganhar em média R$ 1.923,00 pede reajuste salarial de 27% e a abertura de concurso público.

Segundo o secretário de Finanças do Sintsprev-MS (Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social), Gaspar Francisco Hickmann, um dos principais problemas enfrentados pelos servidores concursados da Funasa, é a terceirização dos serviços.

“Temos o dobro de servidores terceirizados o que fragiliza a ação do órgão e possibilita o pagamento de um salário ruim. Pedimos abertura de concurso público para termos pelo menos o dobro de concursados”, declara.

Hickmann afirma que até o momento, o governo federal propôs reajuste de 21,3% parcelado em quatro anos, no entanto, a proposta foi rejeitada. “Isso não garante nem a reposição da inflação neste período”, justifica.

O prédio da Funasa, localizado na Rua Jornalista Belizário Lima foi fechado. Conforme o secretário de Finanças do Sintsprev-MS, com a paralisação serviços como o repasse de recursos de saneamento para o município com até 50 mil funcionários, análise de prestação de contas e visita técnica de engenheiros nas obras de saneamento ficam interrompidos.

 Nesta manhã, os servidores se reúnem na frente da Funasa em uma manifestação com carros de som, distribuição de informativos sobre a paralisação e cartazes. 

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