Brigas em postos de saúde estariam sendo causadas pela falta de médicos

O -MS (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul) está cobrando, da Prefeitura da Capital, melhores condições de trabalho. Além disso, para amenizar o tumulto e, até mesmo, brigas entre pacientes e servidores nos postos de saúde de , os médicos questionam quando será feito o concurso público para contratar novos profissionais da saúde. O certame foi prometido pelo secretário de saúde, Jamal Salem, no início de 2015, a fim de melhorar a qualidade da saúde na cidade.

Nos últimos dias, confusões entre pacientes e servidores da saúde, devido à demora no atendimento nas unidades de saúde, ganharam grande repercussão. No início da semana, um homem precisou ser contido por guardas municipais no UPA Universitário (Unidade de Pronto Atendimento). Na noite da última quinta-feira (16), uma técnica em enfermagem foi agrida, na UPA Coronel Atonino, por uma gestante que esperava por atendimento, tendo um dedo quebrado.

De acordo com o presidente do Sinmed-MS, Valdir Shigueiro Siroma, a promessa feita por Salem foi da boca pra fora. “Quem acredita em Papai Noel pode acreditar que haverá concurso para contratar novos médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem. Enquanto isso a população sofre dentro dos postos lotados e assistimos a essas brigas. Temos que cobrar os gestores, pois eles sempre dizem que estão providenciando”, reclama.

Valdir conta afirma que, enquanto as unidades de saúde estão ‘desabando', os governantes falam que está tudo bem. “Todo dia vemos esse caos nos postos e sempre está tudo bem para eles. Não sei o que precisa acontecer para tomarem uma atitude, pois está faltando segurança para os profissionais”, diz.

Para o Sinmed, a classe médica está preferindo trabalhar na iniciativa privada, pois servir o município deixou de ser atraente. “Faltam mais condições de trabalho, abrir um novo concurso público, criar um plano de carreira e melhorar remuneração. Se não houver essas melhorias, os médicos vã preferir trabalhar na iniciativa privada”, conta.

Outro lado

Em contrapartida, a declarou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não vai se pronunciar sobre manifestações do Sinmed que sejam feitas pela imprensa. Só haverá resposta, segundo a Sesau, se a reclamação for protocolada na sede da secretaria.