Assaltado seis vezes, morador da Capital investe em ‘fortaleza acorrentada’

Sistema inclui nove câmeras, correntes e alarmes infravermelhos

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Sistema inclui nove câmeras, correntes e alarmes infravermelhos

Um oficial do exército de 28 anos se mudou para bairro na zona oeste de Campo Grande em 2011. De lá para cá, foi assaltado seis vezes. De um assalto para o outro, foi se prevenindo e transformou sua casa em uma fortaleza contra os ladrões. O sistema de segurança inclui nove câmeras, correntes nos portões e alarmes infravermelhos.

O jovem foi garantindo a segurança da família aos poucos. Quando ele se mudou, o muro era baixo, mas ele achou que não teria problemas. Aí veio o primeiro assalto. Depois disso, ele subiu um pouco o muro. Veio o segundo. Ele subiu mais ainda o muro e colocou cerca elétrica. Em vão. “Cerca elétrica não adianta nada. Resolvi instalar câmeras e colocar a cerca concertina”.

Depois disso, mais quatro assaltos ainda aconteceram. Hoje, a casa tem quatro correntes grossas nos portões com cadeados grandes, além de três correntes menores. “Arrombaram o portão pela trava, agora coloquei cadeado e corrente nas travas, além do alarme infravermelho que tem por todo o quintal e dentro da casa”, lista.

O oficial do exército diz já ter ouvido um questionamento. “Me perguntam do que adianta tudo isso se chegarem e me renderem quando eu estiver entrando em casa. Mas aí eu digo, pode vir, que eu vou para cima, vou me defender”, afirma, confiante.

A paz custa caro

O morador estima ter gastado “muito mais de R$ 10 mil” em segurança. A quantia é quase a mesma do que ele perdeu nos assaltos. “Tive um prejuízo de no mínimo R$ 10 mil. Levaram máquina de lavar, duas televisões LCD, DVD, dinheiro e até ferramentas”.

Para ele, o índice de criminalidade é alto no bairro em que vive. “Aqui tem muito bandido, a polícia tenta, mas não dá conta. E muito terreno baldio. Eu mesmo sou vizinho de dois”.

Depois do desabafo, o oficial do Exército faz reflexão de tudo o que passou e de como se preveniu para evitar novas tragédias. “Você acaba refém da criminalidade. Claro que queria ter gasto com outras coisas, mas infelizmente tive que gastar isso para ter paz, para dar conforto para minha família. Se não tivesse feito isso tudo, teria sido roubado mais vezes”, finaliza.

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