Após matéria do Midiamax, Inmetro reprova 28% das rodas em lojas

Oito estabelecimentos foram notificados pela AEM/MS 

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Oito estabelecimentos foram notificados pela AEM/MS 

Depois da matéria veiculada pelo Jornal Midiamax sobre os riscos dos jogos de rodas paralelas paraguaias, que são encontradas com facilidade nas lojas de Campo Grande, a AEM/MS (Agência Estadual de Metrologia) realizou uma operação de fiscalização, onde 28% das rodas comercializadas na Capital foram reprovadas e oito estabelecimentos comerciais notificados.

De acordo com o órgão, que é delegado do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e vinculado à Semade (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico), 25 lojas foram visitadas entre os dias 30 de junho e 3 de julho. Na ação, 512 rodas passaram por fiscalização e 144 foram reprovadas.

Os produtos irregulares foram interditados e os comerciantes foram orientados a devolver imediatamente o produto aos fabricantes. Ao serem notificados, eles têm dez dias para apresentar nota fiscal que comprove a origem das rodas.

Para serem comercializadas, as rodas automotivas de aço e alumínio precisam ter o selo de identificação da conformidade, o selo do Inmetro, além de apresentarem o tamanho do aro, nome do fabricante ou marca, data da fabricação (mês/ano), país de origem, número do lote de fabricação, e ou número de lote da matéria-prima e código do produto.

Como denunciado na matéria do Jornal Midiamax, maioria das rodas vendidas é fabricada na Ásia e não tem homologação do Inmetro. Mesmo assim, muitos campo-grandenses vão até lojas do lado paraguaio e compram os acessórios diretamente no país vizinho.

Os preços chegam a ser a metade dos praticados no Brasil. Um jogo nacional, de 14 polegadas, por exemplo, custa entre R$ 1.200,00 e R$ 1.400,00. Já o paralelo pode ser encontrado por R$ 600,00 a R$ 800,00. Em Pedro Juan Caballero, a diferença pode aumentar.

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