Moradores de bairro da Capital reclamam de buracos em rua recapeada só pela metade

Apesar de aprovarem o recapeamento feito em 1.200 metros da Avenida Raquel de Queiroz, em julho do ano passado, os moradores do conjunto Aero Rancho, região sul de Campo Grande, estão tendo que driblar a dezenas buracos que ficaram na outra metade da via que não recebeu melhorias. Além dos remendos, a via recebeu paus […]

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Apesar de aprovarem o recapeamento feito em 1.200 metros da Avenida Raquel de Queiroz, em julho do ano passado, os moradores do conjunto Aero Rancho, região sul de Campo Grande, estão tendo que driblar a dezenas buracos que ficaram na outra metade da via que não recebeu melhorias.

Além dos remendos, a via recebeu paus e pedras que os próprios moradores colocaram na tentativa de evitar acidentes no local. “Mesmo assim nesta semana dois motociclistas caíram neste buraco aqui na frente”, afirma o mecânico Cleberson de Lima, se referindo ao trecho entre as ruas Anhembi e Congonha dos Campos.

O mecânico ainda teve que sinalizar com paus e plástico um buraco localizado em frente ao ponto de ônibus. Segundo ele, dois idosos caíram no local. “Este buraco já tem uns seis meses. Vieram tapar duas vezes, mas o remendo não dura nem dois dias”, explica indignado. O problema inclusive lhe trouxe prejuízo, já que pedras do asfalta são arremessadas no vidro de seu estabelecimento quando os ônibus se arriscam a passar em cima dos buracos.

Os buracos são próximos um dos outros e podem ser vistos em todo o trecho entre as ruas Damianópolis e Da Divisão. O problema na via se agrava mais ainda em dias de chuva, quando a terra das ruas que ainda não receberam asfaltamento, escorrem para o local.

O motociclista Salviano Augusto, 21 anos, afirma que a situação já lhe causou inclusive problemas de saúde. “São tantas as vezes que tenho que desviar destes buracos, que acabo ficando com dores no quadril no fim do dia”, queixa-se. 

No ano passado, o trecho entre a Avenida Thirson de Almeida e a Rua Filipinas foi recapeado pelo governo do Estado. As melhorias eram parte das obras de drenagem de águas pluviais e pavimentação de 113 mil metros quadrados do bairro. Os investimentos foram de R$ 12,9 milhões, sendo R$ 8,8 milhões oriundos de emenda parlamentar federal e mais de R$ 4 milhões de recursos próprios do governo do Estado.

Sinalização

Além da buraqueira, os moradores reclamam da fatal de sinalização nesta parte da Avenida Raquel de Queiroz. A rua não tem placas, nem faixas pintadas no asfalto. “Aqui no cruzamento com a Damianópolis deveriam instalar um semáforo, pois há muito acidente. Um redutor de velocidade também ajudaria”, afirma Cleberson.

A assessoria de imprensa da Prefeitura de Campo Grande afirmou que ainda não lançou calendário de obras para região do Aero Rancho. A assessoria de Agência Estadual de Gestão  de Empreendimentos (Agesul) afirmou que embora ainda tenham etapas de obras para concluir no bairro, não está previsto o recapeamento deste trecho, apenas o asfaltamento das vias de terra.

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