Medida anunciada nesta segunda-feira por meio do Diário Oficial tem a ver com as recentes denúncias indicando que operários de empresas contratadas pela prefeitura estariam tapando buracos que não existiam.

A partir de agora, os operários responsáveis em tapar os buracos em ruas asfaltadas de Campo Grande só podem executar o serviço mediante a assinatura de duas testemunhas, moradores do bairro onde a via exigir o reparo. A medida foi anunciada nesta segunda-feira por meio de uma instrução normativa, publicada no Diário Oficial do município.

A regra nova da Secretaria de Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, foi criada logo depois de surgir denúncias indicando que operários estariam tapando buracos que não existiam. O caso é investigado pela prefeitura.

“Quando a necessidade do serviço for detectada pelo encarregado de equipe, o mesmo deverá solicitar a presença de pelo menos 02 (dois) moradores, devidamente identificados, da rua onde será executado o serviço, que deverão assinar termo de vistoria”, diz trecho da norma.

O publicado no Diário Oficial ensina, inclusive, como a empresa contratada para tapar os buracos deve agir em determinadas situações, note:

“Quando o buraco for de grande profundidade, deverá ser realizada a limpeza do mesmo com a substituição do material do mesmo com a substituição do material inservível por bica corrida seca até atingir a capa asfáltica. Por conseguinte, deverá ser imprimado com pintura de ligação de material betuminoso tipo RR-2C”,

Desde o surgimento das denúncias apontando falhas no programa de recuperação das vias, chamado de tapa buracos, cerca de um mês atrás, o prefeito da cidade, Nelsinho Trad, do PMDB, mudou seu diálogo com os secretários municipais.

Em reunião recente, o prefeito determinou que todos os secretários pedissem demissão. E isso foi feito. Agora, Nelsinho deve definir quem saiu ou fica em seu primeiro escalão. Durante o feriado, ele visitou as secretarias e conversou com os servidores. Nesta semana ele deve anunciar as mudanças.