Há mais de oito meses, moradores da rua W-14, antiga rua Silidônio Verão, bairro Parque dos Coqueiros em Dourados, procuram solução para a rua que está em estado caótico, sem nenhuma manutenção e com vários pontos propícios para a proliferação da dengue.
Flávio Henrique Camilo, morador do local, diz que agora tenta a mídia para sanar o problema, pois nos órgãos municipais responsáveis já desistiu. “Já falei com o CCZ [Centro de Controle de Zoonose], com a Semsur [Secretaria Municipal de Serviços Urbanos] e com a Secretaria de Obras, fica um mandando para o outro e ninguém resolve” diz Camilo.
Segundo o morador, na frente de sua residência, há 12 terrenos tomados por mato. A coordenadora do CCZ, Rosana Alexandre da Silva, afirma que já fez tudo o que compete ao órgão para tentar resolver a questão.
“O dono do local foi notificado e foi encaminhado para a Semsur [um pedido] para fazer a limpeza. No IPTU [o dono] vai observar a multa que vem. Vou pedir de novo. Infelizmente é o que a gente pode fazer, não temos máquina nem homens [para roçar]”, diz Rosana.
O morador indignado com a situação afirma que funcionários da Secretaria de Serviços Urbanos chegaram a pedir para que ele buscasse no CCZ a guia do processo de notificação dos terrenos abandonados e levasse até a Secretaria.
“É um absurdo, eles não se comunicam entre si? Tem as leis da roçada, da dengue, mas não tomam atitude, a água da enxurrada desce e fica praticamente uma lagoa”, afirma Camilo, que completa: “Meu cartão de IPTU já chegou, nisso eles não falham. Só trocam os nomes, a incompetência é a mesma”.
