Moradores do bairro Itanhangá/Miguel Couto, em Campo Grande, volta a conviver com os problemas ocasionados pelos buracos que se multiplicam na região, com o afundamentos nas pistas de algumas ruas.

Entres as ruas Viçosa esquina com a Nelson Figueiredo e Joaquim Murtinho, por exemplo, é preciso que os motoristas sobrem suas atenções. 

Em um segundo de descuido, o carro que ali cair pode ter o pneu do carro estourado, a roda amassada, a suspensão quebrada e, em casos mais graves, o motorista pode até sofrer um acidente.

“O buraco já está com cerca de cinco metros de profundidade. Essas ruas são cheiaa de nascente e isso motivo os buracos profundos. Os buracos que são considerados antigos foram fechados rápido. Tinha uma maquinaria de obras que ficavam trabalhando aqui próximo e era sempre resolvido. Agora, este aqui já faz mais de oito dias”, afirma o morador Jose Marques.

O advogado Nelson Sanches, de 58 anos, alega que está cansado de ligar para a Agetran (Agência Munic. de Transporte e Trânsito) e cobrar soluções para os buracos que vivem surgindo nas ruas. “Os motoristas principalmente os motociclistas levam um susto quando fazem a curva e se deparam com o buraco. Muitos ficam morrendo de medo de cair”.

A motorista Luciana Gesike, de 31 anos, passa três vezes por dia e alega que tem que desviar do buraco e medir distância para passar com o carro. “Fico com medo de passar e o meu carro afundar, o buraco está profundo. Dei uma olhada e fiquei com medo de desbarrancar”.

”Há cada três meses surgi um novo buraco. Na época de chuva, aparece vários buracos que são tapados pela Agetran. Este ai esta aqui há oito dias. Vieram aqui e colocaram uma placa e não taparam. E desta vez este buracão apareceu sem a chuva. Aqui é local de uma nascente acredito que seja por isso que sempre aparecem buracos”, comenta o comerciante Eder Rodrigo Fabrício, de 27 anos.

A equipe de reportagem tentou entrar em contato com com o comando Agetran, mas as ligações não foram retornadas.