Vídeo publicado nas redes sociais mostram uma mulher chorando diante do deputado federal Helio Lopes, PL-RJ, que desde ontem está acampado nas imediações do Supremo Tribunal Federal (STF) com esparadrapo na boca e bíblia na mão. O parlamentar declarou estar em ‘jejum de palavras’ enquanto as sanções do ministro Alexandre de Moraes contra o ex-presidente Jair Bolsonaro forem mantidas.
O registro foi compartilhado em colaboração nos perfis dos deputados Rodolfo Nogueira, do PL-MS, Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, Cabo Gilberto Silva, PL-PB. A legenda da postagem afirma que a mulher estaria em lágrimas durante oração pelo deputado, que nas imagens aparece sentado com a bíblia sobre a perna.
Em determinado momento ela abraça Helio. A cena é acompanhada por populares e um grupo de agentes de segurança do Distrito Federal.
Ontem (25) a tarde o governador do DF, Ibaneis Rocha Barros Junior, determinou a saída do parlamentar e do colega Coronel Chrisóstomo (PL-RO) que o acompanhava. Ibaneis afirmou que iria buscar dialogar pessoalmente com os parlamentares para a saída, mas diante de negativa, poderia autorizar a Polícia Militar a proceder pela prisão dos políticos.
Helio comentou a determinação nas redes sociais e afirmou que não sairiam. Ele justifica que o protesto estaria pacífico e sustentado pela constituição.

Para evitar um ‘novo 8 de janeiro’
Ainda na noite de ontem, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, assinou despacho na determinando que a força policial fosse usada para retirar deputados bolsonaristas acampados na Praça dos Três Poderes, próximo ao prédio da Corte.
Atendendo a pedido da Procuradoria-Geral da República, Moraes autorizou a prisão dos parlamentares, caso não aceitassem deixar o local.
Na decisão, Moraes fala em deputados estariam “participando de possível prática criminosa”. Após a ordem, o ministro do STF assinou um complemento da decisão proibindo a instalação de novos acampamentos num raio de 1 quilômetro da Praça dos Três Poderes, da Esplanada dos Ministérios e até mesmo de quartéis das Forças Armadas. Moraes justificou que adotava a medida para evitar um novo 8 de janeiro.
Após as determinações, os parlamentares recolheram a barraca montada em frente ao STF e deixaram o local.
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