O embaixador Marcos Azambuja faleceu nesta quarta-feira (28), aos 90 anos. A informação foi divulgada pelo Centro Brasileiro de Relações internacionais (CBRI), órgão do qual era membro, publicou a CNN Brasil.
Azambuja serviu como embaixador do Brasil na Argentina entre 1992 e 1997, na França durante 1997 e 2003 e chefiou a Delegação do Brasil para Assuntos de Desarmamento e Direitos Humanos em Genebra, entre os anos 1989 e 1990.
Também foi coordenador da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento em 1992. No período que atuou no Palácio do Itamaraty, foi vice-chanceler. Já atuou em Nova York, Londres e na Cidade do México pela pasta. Compôs
O diplomata também fazia parte do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e da Fundação Roberto Marinho.
Em junho de 2024, Azambuja conversou com a CNN em participação na edição especial do jornal WW. O diplomata aposentado havia sido questionado pelo âncora William Waack sobre o “derretimento” do ocidente.
“O mundo que nós conhecemos está se alterando com tal velocidade e em tantas direções que falar de ocidente agora um lugar especial, um nicho de preservação, uma espécie de quase saudosismo de um mundo geograficamente dividido”, respondeu Marcos Azambuja.
Outro ponto mencionado pelo antigo vice-chanceler foi a inteligência artificial. “Acho que estamos vivendo um momento de tal velocidade da transformação e, no centro dela, há uma coisa que eu estou um pouco obsessivo, que é a inteligência artificial”, afirmou. “Pela primeira vez estamos na frente de uma ameaça”. (Informações da CNN Brasil).