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Brasil

Congresso pede ao STF para validar decreto legislativo que derrubou aumento do IOF do governo

Manifestação foi protocolada quatro dias antes da audiência de conciliação entre Legislativo e Executivo
Agência Estado -
Congresso Nacional. (Foto: Reprodução/X)

A Câmara dos Deputados e o Senado Federal pediram nesta sexta-feira, 11, ao Supremo Tribunal Federal, para declarar constitucional o decreto legislativo aprovado pelo Congresso que derrubou o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) decretado pelo governo Lula.

A manifestação foi protocolada a quatro dias da audiência de conciliação marcada pelo ministro do STF entre o Legislativo e o Executivo, para que se encontre uma solução para o tema.

“A edição dos decretos executivos se deu com desvio de finalidade, contrariando a finalidade extrafiscal que justifica a mitigação dos princípios da legalidade e da anterioridade tributárias. Os elementos fáticos demonstram motivação arrecadatória, revelada por pronunciamentos oficiais e pelo contexto fiscal da medida, descaracterizando a finalidade regulatória exigida”, ressalta o Congresso no documento.

O parecer foi emitido no bojo das ações que tratam do IOF no Supremo, considerando um prazo que foi dado para o Legislativo se manifestar sobre os processos movidos por sobre o tema.

No documento, as Advocacias do Senado e da Câmara sustentam que os decretos editados pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva sobre o IOF tinham objetivos “claramente arrecadatórios (harmonizar a política monetária fiscal, preservando os objetivos do novo arcabouço fiscal, com medidas para equilibrar receitas e despesas)”.

“Não pode o Executivo, a pretexto de exercer função regulatória, utilizar o §1º do artigo 153 — que trata da competência do Poder Executivo para alterar as alíquotas de alguns impostos — com verdadeira finalidade de arrecadação, sob pena de desvio de finalidade (também denominado desvio de poder) e, em última análise, violação constitucional”, registra o parecer.

O Congresso defende que aprovou a derrubada do decreto do Executivo por “reconhecer a patente incongruência entre a finalidade pensada pelo constituinte originário para a flexibilização das garantias do contribuinte e a finalidade (real)”, das medidas do Executivo.

O documento ainda destaca, à parte, o argumento de que os decretos do governo Lula “exorbitaram os poderes da competência conferida ao Executivo em razão de estenderem a tributação a hipóteses até então não tributadas”.

Como mostrou o Estadão/Broadcast, líderes do Centrão sinalizaram que podem aceitar um aumento do IOF apenas sobre modalidades que já eram tributadas antes do decreto editado por Lula.

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