O CFM (Conselho Federal de Medicina) publicou nesta segunda-feira (28) uma resolução que proíbe médicos de realizarem sedação, anestesia geral ou bloqueios anestésicos periféricos para a realização de tatuagens estéticas.
A norma foi anunciada no Diário Oficial da União, por meio da Resolução nº 2.436/2025, e foi aprovada durante a 22ª Sessão Plenária Extraordinária do CFM, realizada em 10 de julho.
Segundo o texto, a proibição vale independentemente da extensão ou localização da tatuagem e tem o objetivo de evitar o uso indevido de práticas médicas em procedimentos que não têm respaldo científico ou indicação clínica.
A única exceção aberta pela resolução, no entanto, é para os casos em que a tatuagem possui indicação médica e finalidade reparadora, como em situações de reconstrução de aréola mamária, por exemplo. No entanto, esses casos devem ser respaldados pela literatura médica.
Paciente morreu durante sessão de tatuagem
Em janeiro deste ano, o influenciador e empresário Ricardo Maciel Preto de Godoi morreu após uma anestesia geral, aplicada para ele fazer uma tatuagem em Itapema (SC).
Ricardo, de 46 anos, faria a tatuagem nas costas. Ele publicou nas redes sociais que faria o procedimento cirúrgico, que duraria cerca de 4 horas.
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