Neste domingo (16), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e vários apoiadores realizaram ato na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro. O evento foi na manhã e na tarde de hoje, em meio à expectativa da análise da denúncia da (PGR) Procuradoria Geral da República contra do que foi batizado de “Núcleo 1”, o qual inclui o próprio Bolsonaro e muitas outras pessoas, acusadas de tentativa de golpe de Estado.
Sobre a manifestação, os números dos participantes são bem diferentes de quem divulgou. Conforme a Polícia Militar do Rio de Janeiro, em post nas redes sociais, foram 400 mil pessoas. O Instituto Datafolha, calculou 30 mil pessoas na Orla de Copacabana durante o ato. Já os Pesquisadores da (USP) Universidade de São Paulo, usaram um programa que calculou 18,3 mil presentes.
Em sua fala, Bolsonaro disse que não tem obsessão pelo poder, mas amor pelo Brasil e ressaltou que não vai sair do país. O ex-presidente criticou o governo Lula, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal e contestou pontos da denúncia feita pela da PGR. Ele ainda pediu anistia dos envolvidos no 8 de Janeiro. Com a condenação de mais 63 pessoas na última semana pelo (STF), o número de sentenciados chega a 480.
Bolsonaro falou durante cerca de 40 minutos e, muito emocionado, lembrou dos presos pelos atos do 8 de janeiro. Destacando a defesa das mulheres, citou várias mulheres que estão detidas. O ex-presidente também chamou a atenção para o que citou como perseguição. “Eu jamais podia imaginar que teríamos refugiados brasileiros mundo afora, até poucos anos, a gente não sonhava em passar por uma situação como essa”.
A reportagem do Metrópoles lembrou, ainda, que o ex-presidente parou de falar por um momento para pedir atendimento médico a uma pessoa que passou mal durante o evento.
