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Brasil

Projeto que pode regulamentar a venda de cigarros eletrônicos será votado em agosto

A matéria foi adiada após requerimento de senador
Da Redação -
Senadora Soraya é autora do projeto (Waldemir Barreto, Agência Senado)

Nesta terça-feira (9), foi novamente adiada a votação do Projeto de Lei 5.008/2023, que regulamenta a produção, comercialização, fiscalização e propaganda de cigarros eletrônicos no país. A votação já havia sido adiada pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado em junho.

Na ocasião, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) apresentou requerimento de adiamento de discussão. Já nesta terça-feira, houve requerimento de adiamento pelo senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR).

Agora, a previsão é que a matéria entre na pauta de votação pela comissão em 20 de agosto. Depois, o texto passa a ser analisado pela Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor do Senado.

A senadora de MS, Soraya Thronicke (Podemos) é autora do projeto. A parlamentar afirma que a regulamentação da matéria pode garantir regras sanitárias mínimas para a produção dos cigarros eletrônicos, e melhor fiscalização do comércio e da publicidade.

Assim, impediria abusos inibindo a sua oferta para menores de idade. Na opinião dela, o cenário impede as pessoas de saberem as substâncias que estão consumindo por meio dos dispositivos:

“Por que que eu não posso processar o dono disso daqui? Porque tá ‘liberado geral’, porque tem alguém protegendo o contrabandista ou o traficante também. Eu não sei como enquadrar, porque se o produto é ilícito…em tese é nicotina, em tese, é nicotina, mas as pessoas podem estar inalando qualquer coisa”, disse a senadora em audiência.

Participantes do debate ficaram divididos em relação ao projeto. Contrários à matéria alegaram que a regulamentação vai estimular o uso dos dispositivos eletrônicos para fumar, o que prejudica a saúde das pessoas e gera impactos no sistema de saúde.

Especialista em tratamento de tabagismo, Jaqueline Scholz, da Faculdade de Medicina da Universidade de , afirmou que, apesar de serem vendidos como alternativa para quem quer parar de fumar, os cigarros eletrônicos fazem com que as pessoas inalem mais micropartículas e provocam dependência à nicotina mais rapidamente do que os convencionais.

“Eu diria que a intensidade da dependência à nicotina é maior. O sofrimento, a crise de ansiedade que a pessoa tem na abstinência é absurda e impede por demais a sensação espontânea, coisa que muitas vezes, no cigarro, algumas pessoas até conseguem a sensação espontânea. No eletrônico, elas ficam totalmente vendidas à essa condição da dependência”, disse Jaqueline Scholz.

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