No Presídio Federal de Campo Grande desde março, defesa de Chiquinho Brazão pede ao STF transferência para o DF

No documento, os advogados alegam cerceamento de defesa

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Agência Câmara

Preso no Presídio Federal de Campo Grande, a defesa do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido) pediu ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, nesta segunda-feira (27), a transferência de Brazão para a penitenciária federal em Brasília.

O parlamentar está preso desde março deste ano no Presídio Federal de Campo Grande, acusado de ser um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco.

No documento, os advogados alegam cerceamento de defesa e afirmam que a transferência é necessária para que o deputado possa se defender no processo de cassação em tramitação na Câmara dos Deputados.

Além disso, a defesa pediu que o sistema de monitoramento de conversas da penitenciária seja desligado. Segundo o advogado Cleber Lopes, a medida, que é um procedimento de segurança de presídios de segurança máxima, é ilegal.

“Todas as conversas entre o peticionário e seus advogados vêm sendo acompanhadas por áudio, vídeo e pela presença de agentes penitenciários na linha do interfone utilizado para o contato entre o custodiado e a defesa”, afirmou Lopes.

A defesa também quer que Chiquinho Brazão preste depoimento à PF. Mais cedo, Alexandre de Moraes autorizou o depoimento do ex-chefe de Polícia Civil Rivaldo Barbosa.

Os irmãos Chiquinho e Domingo Brazão, além de Rivaldo Barbosa foram denunciados ao Supremo pela PGR por homicídio e organização criminosa. Todos estão presos por determinação de Moraes pelo suposto envolvimento no assassinato da vereadora. (Informações da Agência Brasil)

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