Nesta quarta-feira (24) o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), afirmou que apesar de não ter votado no presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na eleitoral de 2022, nunca deixou de fazer sua parte como dirigente da Casa de Leis para contribuir com o .

Assim, destacou jamais ter deixado de oferecer “todas as condições para que ele fizesse um bom” 1º ano de mandato. Lira afirmou que a Câmara é considerada o “patinho feio do Congresso” e que, devido a isso, as negociações são tratadas com menos cerimônia pelo governo.

Após conflitos entre Lira e o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), o Planalto tenta implantar estratégias para articular pautas de interesse do governo.

A mais imediata é o acordo para manter vetos de Lula a temas caros ao governo, como as saidinhas temporárias de presos e o corte de R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão previstas no Orçamento.

A sessão de análise desses vetos −32 ao todo, sendo que 28 trancam a pauta, está marcada para às 19h desta quarta- (24), mas uma reunião de líderes às 15h é a esperança do governo para tentar adiar a votação e não sofrer inúmeras derrotas.

Em seu discurso, Lira destacou que há temas que o Congresso “não suporta modificar, não modificará e não aceitará que tentem modificar por decretos ou portarias”.

“Sem gerar crise, sem gerar desconforto, são pesos e contrapesos que têm a obrigação de se equilibrar”, declarou o presidente da Casa Baixa.