O ato em defesa do Jair Bolsonaro (PL) em Copacabana, no , neste domingo, 21, foi aberto pelo presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto. Ele disse que é no Rio onde o partido é mais forte e anunciou os principais nomes da sigla no Estado. O senador Romário (PL-RJ) foi vaiado.

“Quero cumprimentar todos meus parceiros aqui porque o PL mais forte do Brasil é aqui do Rio de Janeiro” disse. “Temos Bolsonaro, que vota no Rio de Janeiro, , Cláudio Castro, Flávio Bolsonaro, Carlos Portinho, Romário, grande jogador”, disse Valdemar, para então ouvir vaias do público.

O pronunciamento do presidente nacional do PL foi breve, com elogios ao público. Ele deu destaque para o vereador do Rio e filho do ex-presidente Carlos Bolsonaro, chamado de “fenômeno”. “Vocês e Bolsonaro fizeram do PL o maior partido do Brasil. Agradeço a todos vocês. Deus, pátria, família e liberdade”, concluiu.

Valdemar foi anunciado pelo locutor responsável por animar o público na Praia de Copacabana. Enquanto se preparava para falar, o público presente ouviu Pancadão da Liberdade, paródia da música Baile de Favela, do funkeiro MC João.

Assim como ocorreu em ato do PL em março, Valdemar e Bolsonaro se revezaram no palco para cumprir ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) , que proíbe os dois de manterem contato.

Depois do discurso, Valdemar afirmou que a proibição atrapalha o funcionamento do partido. “Não posso ficar com Bolsonaro no palanque. Mas isso vai passar. Vamos conseguir reverter essa situação em breve. Não tenho problema nenhum com o Judiciário, então eles vão ter que me liberar. Isso atrapalha o andamento do partido em ano de eleição”, disse.

O líder partidário também destacou que manifestações como a de hoje deverão ser realizadas em outras cidades. Como mostrou o Estadão, a ideia é que a ofensiva continue até às vésperas das eleições municipais, marcadas para outubro.