Lira e líderes da Câmara discutem arcabouço com Fazenda uma semana após ruído com Haddad
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), está reunido neste momento com líderes partidários da Casa e representantes do Ministério da Fazenda para discutir o novo arcabouço fiscal. O relator do texto, Claudio Cajado (PP-BA), também participa da reunião. O encontro acontece uma semana após o mal-estar causado pela declaração do ministro da Fazenda, Fernando […]
Agência Estado –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), está reunido neste momento com líderes partidários da Casa e representantes do Ministério da Fazenda para discutir o novo arcabouço fiscal. O relator do texto, Claudio Cajado (PP-BA), também participa da reunião. O encontro acontece uma semana após o mal-estar causado pela declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o “poder muito grande da Câmara”. A fala do chefe da equipe econômica foi entendida como uma crítica aos deputados, o que atrasou a votação da nova regra para controle das contas públicas.
A expectativa é que a Câmara chegue nesta segunda-feira, 21, a um consenso sobre as alterações feitas pelo Senado no arcabouço. Se isso ocorrer, os deputados podem levar o texto para votação no plenário nesta terça-feira, 22. Os senadores deixaram de fora dos limites fiscais despesas com ciência e tecnologia, o Fundeb e o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Também aprovaram uma emenda que garante uma folga em torno de R$ 30 bilhões para o governo ao autorizar a previsão de despesas condicionadas no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024, que precisa ser enviado ao Congresso até o fim de agosto.
Além de Lira, Cajado e os principais líderes partidários da Câmara, participa também da reunião o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, representando Haddad. O chefe da equipe econômica viajou para Joanesburgo (África do Sul) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para participar da 15ª Cúpula dos Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Também estão na residência oficial da presidência da Câmara o secretário especial de Análise Governamental da Casa Civil, Bruno Moretti, e a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, que atua para manter o fundo do DF fora dos limites fiscais.
O arcabouço fiscal foi enviado pela Fazenda ao Congresso em abril, e aprovado pela Câmara em maio. Os senadores votaram o texto em junho, mas com alterações, o que fez o projeto voltar para nova análise dos deputados. A proposta substitui o atual teto de gastos, com regras mais flexíveis para as despesas do governo. Pelo projeto, os gastos só poderão crescer em até 70% do aumento da receita, dentro do intervalo de 0,6% a 2,5% acima da inflação. Ou seja, as despesas sempre crescerão menos que as receitas, para evitar um descontrole das contas públicas.
Notícias mais lidas agora
- ‘Tenho como provar’: nora vem a público e escreve carta aberta para sogra excluída de casamento em MS
- Adolescente é encontrada em estado de choque após ser agredida com socos e mordidas e pais são presos
- Homem incendeia casa com duas crianças dentro por disputa de terreno em MS: ‘Vou matar vocês’
- Mais água? Inmet renova alerta para chuvas de 100 milímetros em Mato Grosso do Sul
Últimas Notícias
Grávida e sem dilatação: Mulher relata angústia e medo ao procurar atendimento em Campo Grande
Hospital diz que acompanha a paciente e possível internação será baseada na idade gestacional
Morta em acidente na BR-060, mulher cochilou no volante três quilômetros antes de chegar ao destino
Luzenir Aparecida de Lima faleceu na manhã desta quinta-feira (21) após 12 dias internada
Militar aposentado é preso por estupro de vulnerável no Coronel Antonino
A prisão do ex-militar ocorreu dentro da Operação Hagnos da Polícia Civil
Só ‘love’? Porco-espinho é capturado dando rolê em motel de Corumbá
Do motel, porco-espinho acabou mesmo foi no mato
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.