Pular para o conteúdo
Brasil

Advocacia do Senado diz que CPMI pode propor acordo de delação

Um parecer da Advocacia do Senado Federal conclui que as comissões parlamentares de inquérito do Congresso Nacional podem firmar acordos de colaboração premiada, desde que tenham o aval do Ministério Público. O parecer foi formulado em resposta a um questionamento feito pela relatora da CPMI do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA). A CPMI … Continued
Agência Estado -
Brasília (DF) 24/08/2023 Luís Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe da Ajudância de Ordens de Bolsonaro. durante depoimento a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro Foto Lula Marques/ Agência Brasil

Um parecer da Advocacia do Senado Federal conclui que as comissões parlamentares de inquérito do podem firmar acordos de colaboração premiada, desde que tenham o aval do Ministério Público. O parecer foi formulado em resposta a um questionamento feito pela relatora da CPMI do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

A CPMI estuda usar do recurso da delação premiada nas investigações. A possibilidade surgiu após o depoimento do hacker Walter Delgatti. O hacker disse que o ex-presidente havia prometido um indulto (perdão de pena) se assumisse um suposto grampo contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e que, a pedido de Bolsonaro, orientou os militares das na elaboração do relatório sobre as urnas eletrônicas. Porém, Delgatti ficou em silêncio diante das perguntas dos parlamentares.

Para a advocacia do Senado, as CPIs podem ter a iniciativa de propor acordos de delação premiada, mas esses precisam da autorização do Ministério Público (MP), que é o titular da ação penal. Cabe ao MP então apresentar o acordo às autoridades judiciais, que devem homologá-lo. É a mesma prerrogativa atribuída, por exemplo, aos delegados de polícia no comando de investigações policiais.

“Não faria sentido despojar as CPIs da prerrogativa de se valer do estratégico meio de prova que é a colaboração premiada. Se a Constituição atribui determinada competência a entidade jurídica, deve ser reconhecida a esta entidade a possibilidade de se utilizar dos instrumentos jurídicos adequados e necessários para o regular exercício da competência que lhe foi atribuída. A realização de acordo de colaboração premiada enquanto meio de obtenção de prova trata-se de instrumento jurídico adequado e necessário para tanto, nos termos da definição esposada pelo STF”, explica o parecer.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
Trio mortos

Suplente de vereador e consultora de vendas de MT são assassinados enquanto dormiam

ufgd

Em obras desde 2023: reforma na Reitoria da UFGD passa por reajuste e vai a R$ 9,8 milhões

centro-oeste

Muito endividado, morador de MS pede ajuda à Defensoria para negociar com 8 bancos

Defesa de mulher que matou o próprio filho a facadas no Centro-Oeste pede anulação da condenação

Notícias mais lidas agora

MPMS pode gastar até R$ 3,1 milhões em 750 iPhones 16 com pacotes de dados internacionais

jonir

Autodidata, Jonir fez primeira obra aos 19, mas se considerava ‘artista de nascença’

samu

Furto de fiação faz Samu alterar contato temporariamente em Campo Grande

Não só instalações, mas furtos de placas solares também crescem em Mato Grosso do Sul

Últimas Notícias

Brasil

Juiz que atropelou e matou ciclista em SP ganhou de salário R$ 700 mil em sete meses

Depois de detido, bêbado, pagou R$ 40 mil de fiança e foi embora para casa

Polícia

VÍDEO: carro invade farmácia e motorista foge deixando prejuízo de R$ 5 mil em Campo Grande

Proprietária do estabelecimento busca por motorista de VW Gol branco

Cotidiano

Com bênção do padroeiro dos viajantes, caminhoneiros desfilam por avenidas de Campo Grande

Tradicional carretada em julho é feita em agradecimento a São Cristóvão

Cotidiano

Separe o casaco: frente fria chega a MS e temperatura pode cair para 7°C

O Inmet chegou a emitir um alerta para Campo Grande e mais 15 cidades do Estado