Petrobras diz à Justiça que suspensão de reajuste traria desabastecimento e caos
A estatal protocolou nesta terça-feira, 15, resposta no processo movido pelo Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Depois de ser intimada pela Justiça a se manifestar em ação que questiona o aumento de combustíveis anunciado na semana passada, a Petrobras disse que a suspensão do reajuste poderá levar ao “desabastecimento” e ao “caos” no País.
A estatal protocolou nesta terça-feira, 15, resposta no processo movido pelo Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas e outros representantes da categoria na semana passada.
A ação pede que seja dada liminar contra o reajuste estabelecido pela Petrobras na semana passada de 18,8% na gasolina, 24,9% no diesel e 16,1% no gás de cozinha.
Na manifestação apresentada hoje, a Petrobras reforça que a política de preços dos combustíveis é feita em equilíbrio com os mercados globais e essa é uma condição fundamental para o funcionamento adequado do setor. “Caso os agentes de mercado – não só a Petrobras – sejam forçados a adotarem preços defasados, a consequência será o desabastecimento nacional”, afirma.
A empresa diz ainda que os autores da ação pretendem fazer uso “político” e de resposta a uma categoria específica com o processo, e que acolher a liminar pedida traz riscos, uma vez que o aumento já está em vigor.
“A Petrobras não é a única a atuar no mercado de refino no Brasil. Assim, a medida liminar, nos moldes em que pleiteada, gerará um ‘preço Petrobras’ e um preço diferente nas demais refinarias, o que ocasionaria um caos sem precedentes no mercado, em razão do preço judicialmente congelado”, completa.
Em sua resposta, a Petrobras lembra ainda que outras commodities (produtos básicos, como petróleo e minério de ferro) também apresentaram aumento de preços em decorrência do conflito no leste europeu. A estatal ressalta que o preço dos combustíveis ao consumidor final reflete não só o valor pago nas refinarias, mas também fatores como tributos estaduais e federais e margens de distribuição e revenda.
“A quantia paga pelo consumidor final não é a quantia que a Petrobras recebe. Do mesmo modo, a quantia paga pelo consumidor final não é o resultado das políticas de preços seguidas pela Petrobras, mas também da composição de diversas parcelas aplicadas por outros agentes”.
Para ilustrar, a empresa afirma que quando um consumidor abastece seu veículo num posto e paga R$200, a Petrobras recebe, em média, cerca de R$ 71 (35,5%). “O restante refere-se aos tributos, etanol anidro e margens de distribuição e revenda”.
Notícias mais lidas agora
- ‘Destruiu minha família’, diz filha de Belquis, morta há um ano em acidente no Centro de Campo Grande
- VÍDEO: Perseguição a traficante mobiliza helicóptero da PRF e termina com motorista preso em Dourados
- Inspeção identifica racionamento de água, falta de ventilação e superlotação em presídio
- Justiça mantém prisão de militar que atirou três vezes contra rapaz em Campo Grande
Últimas Notícias
Governo deve implantar unidades para atender mulher indígena
Cada unidade deverá ter infraestrutura adequada às necessidades e demandas d
Forte chuva abre cratera em avenida de Três Lagoas
O trecho está totalmente interditado e em obras
Bap derrota candidato de Landim e é eleito novo presidente do Flamengo
O pleito contou com a participação de 3.288 associados rubro-negros
Polícia Rodoviária Federal apreende 936 Kg de maconha em Caarapó
As ocorrências foram encaminhadas à Polícia Civil em Caarapó
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.