Perícia vai analisar material orgânico recolhido em buscas no Amazonas
A Polícia Federal (PF) no Amazonas, que coordena as forças de segurança na Operação Javari, informou nesta sexta-feira (10) que equipes de busca encontraram material orgânico, “aparentemente humano”, em uma área próxima ao porto de Atalaia do Norte. Ainda não se sabe se a amostra recolhida tem relação com o desaparecimento do jornalista britânico Dom […]
Agência Brasil –
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A Polícia Federal (PF) no Amazonas, que coordena as forças de segurança na Operação Javari, informou nesta sexta-feira (10) que equipes de busca encontraram material orgânico, “aparentemente humano”, em uma área próxima ao porto de Atalaia do Norte. Ainda não se sabe se a amostra recolhida tem relação com o desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira.
O material foi encaminhado para análise pericial pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, que também realizará perícia em vestígios de sangue encontrados na embarcação de Amarildo da Costa de Oliveira, 41 anos, conhecido como “Pelado”, suspeito de envolvimento no caso. Ontem (9), a Justiça decretou a prisão temporária de Amarildo por 30 dias corridos.
Os investigadores também coletaram materiais genéticos de referência de Dom Phillips, em Salvador, e de Bruno Pereira, no Recife. As amostras coletadas serão utilizadas na análise comparativa com o sangue encontrado na embarcação.
Phillips, que é colaborador do jornal britânico The Guardian, e Pereira, servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai), foram vistos pela última vez na manhã de domingo (5), na região da reserva indígena do Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares. Eles se deslocavam da comunidade ribeirinha de São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte (AM), quando sumiram sem deixar vestígios.
O indigenista já havia denunciado que estaria sofrendo ameaças na região, informação confirmada pela PF, que abriu procedimento investigativo sobre essa denúncia. Bruno Pereira estava atuando como colaborador da União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja), uma entidade mantida pelos próprios indígenas da região.
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