Janssen: Saúde amplia aplicação do reforço para quem recebeu vacina de dose única

O Ministério da Saúde ampliou o público elegível para doses de reforço contra covid-19 entre aqueles que foram imunizados primariamente com a vacina da Janssen, nesta segunda-feira, 20. Pessoas com 18 anos ou mais estão aptas a receber o 2º reforço (terceira dose), e aqueles com 40 ou mais, para o 3º (quarta dose). Pessoas […]

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Pessoas de 18 a 39 devem buscar o 2º reforço quatro meses após o 1º. Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF

O Ministério da Saúde ampliou o público elegível para doses de reforço contra covid-19 entre aqueles que foram imunizados primariamente com a vacina da Janssen, nesta segunda-feira, 20. Pessoas com 18 anos ou mais estão aptas a receber o 2º reforço (terceira dose), e aqueles com 40 ou mais, para o 3º (quarta dose).

Pessoas de 18 a 39 devem buscar o 2º reforço quatro meses após o 1º. E brasileiros com 40 ou mais podem atualizar a imunização quatro meses depois do 2º.

Antes, a pasta recomendava o 2º apenas para pessoas com 5o anos ou mais. Aqueles entre 18 e 49 anos estavam aptos apenas para o 1º reforço, após dois meses da aplicação da dose única. No caso da vacinação de reforço para pessoas que receberam a dose única, a pasta recomenda uso de imunizantes Pfizer, AstraZeneca e Janssen.

Na segunda, o ministério também liberou a quarta dose – ou 2º reforço – para pessoas com 40 ou mais que foram vacinadas inicialmente com Pfizer, Coronavac ou Astrazeneca.

Também foi divulgado balanço da vacinação no País que indica que mais de 111 milhões de doses contra covid-19 já poderiam ter sido aplicadas em indivíduos aptos, mas que ainda não buscaram postos de saúde para atualizar a imunização. Especialistas dizem que o número preocupa.

A aplicação de doses de reforço faz frente a estudos que demonstram que, ao longo do tempo, os níveis de anticorpos neutralizantes caem. “Temos verificado que se faz necessário, depois de aproximadamente quatro meses, ter uma dose de reforço para garantirmos a menor circulação do vírus e impedirmos cada vez mais que o paciente venha a ter o quadro mais grave da doença”, explicou Arnaldo Correia de Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde da pasta, durante coletiva de imprensa na manhã de segunda.

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