Pular para o conteúdo
Brasil

Diante de frustração, governo avalia bolsa-caminhoneiro de R$ 1 mil

A pressão é para que o repasse seja expandido para até R$ 1 mil por mês, mas o valor não está definido até o momento
Agência Estado -
quadrilha
(Foto: Ilustrativa)

Depois da reação negativa dos caminhoneiros com a proposta do governo Jair Bolsonaro (PL) de criar um “auxílio-caminheiro” de R$ 400 por mês, até o fim deste ano, a cúpula do articula com o Congresso a possibilidade de aumentar esse valor. A pressão é para que o repasse seja expandido para até R$ 1 mil por mês, mas o valor não está definido até o momento.

A informação é do deputado Altineu Côrtes (RJ), líder do PL na Câmara. “Tem de ser R$ 1 mil”, disse ao confirmar as negociações em torno de um novo valor. Na terça-feira, 21, governo e parlamentares sinalizaram com a possibilidade de incluir a criação da bolsa-caminhoneiro e o aumento do vale-gás na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) em tramitação no Congresso para compensar Estados pela redução do dos combustíveis. As primeiras sugestões eram de um benefício de R$ 400 para compensar a categoria pelos aumentos recentes no A referência é o valor pago no Auxílio .

‘Esmola’

A reação contrária dos caminhoneiros, porém, foi imediata. O presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, afirmou que a decisão do governo é uma afronta e que a categoria não quer receber esmola, mas sim uma solução estrutural.

“Isso é uma grande piada. O caminhoneiro não precisa de esmola, precisa de dignidade para poder trabalhar. O governo tem de parar de dar chilique e tomar atitude de verdade”, afirmou Landim ao Estadão.

Não está claro ainda de onde sairia o dinheiro, mas o fato é que, com a PEC, o governo poderia utilizar o atalho de decretar um “estado de calamidade” no País e, dessa forma, driblar os limites impostos pelo teto de gastos, trava que limita aquilo que o governo pode gastar.

Técnicos fazem as contas agora para estimar o impacto da medida. Além da criação do auxílio, a equipe econômica sugeriu um reajuste sobre o vale-gás para a população de baixa renda. O valor para os gastos estaria limitado e definido na PEC.

O custo das medidas em estudo, considerando o valor inicial de R$ 400 por mês, era de R$ 6 bilhões (R$ 2 bilhões para o vale-gás e R$ 4 bilhões para o bolsa-caminhoneiro). As medidas valeriam até 31 de dezembro e foram pensadas como uma forma de atenuar o impacto da inflação que ameaça a reeleição de Bolsonaro.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Policial atira em pneu de carro após motorista avançar propositalmente contra casal

aposentadoria inss

Juiz determina suspensão imediata de todos os descontos de aposentadorias em favor da Contag

Ciclista morre atropelado na BR-267 e condutor foge do local

Dourados terá 3 voos semanais para SP e venda de passagens começam amanhã, diz governador

Notícias mais lidas agora

Disputa por R$ 10 milhões: área doada para megaindústria chinesa BBCA está abandonada

onça atacou gato

Foi onça ou não? Marcas de mordida indicam predador de gato atacado em cidade de MS

Midiamax renova tecnologia de LED com painel na principal avenida de Dourados: ‘Pioneirismo’

VÍDEO: motorista de MS cai com carreta no Rio Paraná

Últimas Notícias

Economia

Poupança tem saída líquida de R$ 6,4 bilhões em abril

O saldo da poupança é de pouco mais de R$ 1 trilhão

Polícia

Homem é preso em flagrante por agredir, perseguir e amealhar ex-mulher de morte

A vítima apresentava lesões visíveis e foi encaminhada ao hospital

Polícia

Mulher é indiciada por falsificar autorizações para receber cestas básicas em CRAS

Mulher foi indiciada por falsificar autorizações para receber cestas básicas em CRAS

Brasil

STF tem maioria para condenar Carla Zambelli a 10 anos de prisão e à perda do mandato

Moraes propôs uma pena de 10 anos de reclusão