A terça-feira (28) começou com os juros futuros em alta, a reação do mercado veio em resposta ao tom considerado mais “hawkish” ou conservador da ata da última reunião do . Durante o encontro, o (BC) voltou a afirmar que pode subir a em 100 pontos base, no entanto, diz deixar a porta aberta para um possível aperto mais “agressivo”.

Economistas da Renascença DTVM em relatório hoje avaliaram que a ata do Copom trouxe tom mais conservador que o comunicado da reunião. “Dentre os principais pontos de destaque, estão a sinalização de que o ciclo de ajuste da política monetária deverá ir para patamar ‘significativamente' contracionista e que a assimetria no balanço de riscos justifica trajetória para a política monetária ‘mais contracionista do que a utilizada no cenário básico'”, afirmam.

É esperada uma onda de revisões para cima da Selic nos próximos dias, afetando especialmente os vencimentos mais curtos. Às 9h10 desta terça-feira, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 subia a 9,14%, de 9,04%, e para janeiro de 2025 subia para 10,26%, de 10,16% no ajuste de ontem. O vencimento para janeiro de 2027 subia para 10,63%, de 10,56% no ajuste anterior.