Já o ministro Alexandre de Moraes se tornou um dos principais alvos do presidente em razão dos inquéritos que tem sob sua relatoria, muitos deles sensíveis ao Planalto e contra aliados do chefe do Executivo.
Nos últimos dias, a pedido da Procuradoria-Geral da República, Alexandre de Moraes determinou uma série de medidas contra apoiadores do presidente no inquérito sobre a “ilícita incitação da população, por meio das redes sociais, a praticar atos criminosos, violentos e atentatórios ao Estado Democrático de Direito e às suas instituições” durante o feriado de 7 de Setembro.
Entre as diligências cumpridas pela Polícia Federal estão as prisões preventivas de dois bolsonaristas que proferiram ameaças ao ministro do STF – Marcio Giovani Niquelatti e Cassio Rodrigues Costa Souza. O primeiro, capturado em Santa Catarina neste domingo, 5, disse, em transmissão ao vivo nas redes sociais, que há um empresário “grande” que está oferecendo dinheiro pela “cabeça” do ministro do STF, “vivo ou morto”. Já Souza, preso nesta segunda-feira, 6, é responsável por ameaças diretas a Alexandre de Moraes, tendo postado no Twitter mensagem em que se diz policial militar e afirma que ele e outros agentes “vão matar” o ministro do STF e sua família.