STF julga ações de 5 Estados por redução de leitos de covid fornecidos pela União
O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta sexta, 26, o julgamento de cinco ações que questionam o corte no fornecimento de leitos de UTI exclusivos para covid custeados pela União. O caso está sob relatoria da ministra Rosa Weber, que em liminar determinou ao governo federal a retomada da habilitação dos leitos nos Estados. A […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta sexta, 26, o julgamento de cinco ações que questionam o corte no fornecimento de leitos de UTI exclusivos para covid custeados pela União. O caso está sob relatoria da ministra Rosa Weber, que em liminar determinou ao governo federal a retomada da habilitação dos leitos nos Estados. A decisão agora passará pelo referendo dos demais integrantes do tribunal no plenário virtual.
As ações foram movidas pelos Estados do Maranhão, São Paulo, Bahia, Piauí e Rio Grande do Sul. Os governos estaduais alegam que a União interrompeu o fornecimento de leitos para covid na virada do ano, reduzindo a assistência no momento mais crítico da pandemia, que registra recordes diários de mortos.
No caso de São Paulo, por exemplo, o Estado alega que em janeiro deste ano havia 7.017 leitos de UTI financiados pelo Ministério da Saúde. Em fevereiro, porém, o número foi reduzido para 3.187. A queda é ainda mais acentuada quando comparada aos números de dezembro de 2020, quando o governo federal arcou com 12.003 leitos. Segundo a gestão estadual, a União apresentou justificativa razoável para o corte de leitos.
A Advocacia-Geral da União rebateu os argumentos e afirmou ao Supremo que não interrompeu o pagamentos dos leitos. Segundo a defesa do governo, os procedimentos de habilitação de leitos dependiam de solicitações feitas pelos governos estaduais e que eventuais desmobilizações ocorreram mediante ‘ausência de pedido de prorrogação de tais autorizações pelos gestores’.
“Acaso ultrapassado referido prazo, sem que o Estado ou município iniciasse o devido procedimento administrativo de prorrogação dos leitos, tinha-se, como consequência, a perda da vigência do financiamento federal de tais leitos de UTI”, justificou a União. Agora, a pasta diz que ‘reavaliou’ tal procedimento e que as autorizações para os leitos terão prazo indeterminado, enquanto durar o estado de emergência causado pela pandemia.
O julgamento no plenário virtual – plataforma na qual os ministros depositam os seus votos eletronicamente – seguirá aberto até o dia 7 de abril. Até o momento, somente o ministro Alexandre de Moraes votou e decidiu acompanhar Rosa para obrigar a União a garantir os leitos.
Notícias mais lidas agora
- Turista tem costela quebrada ao descer de tobogã durante confraternização em MS
- Candidatos reclamam de prejuízos após concurso considerado irregular ser suspenso em MS
- ‘Parte de mim também morreu’: A 5 dias de júri por morte de Sophia, pai fala sobre a dor da ausência da menina
- Justiça marca audiência em ação que aponta fraude em contratação 3 vezes mais cara feita por Reinaldo
Últimas Notícias
Red Bull Bragantino cede empate para o Cruzeiro no fim e continua na zona de rebaixamento
Red Bull Bragantino continua na zona de rebaixamento com 38 pontos
Campeões da Libertadores são recebidos por milhares de torcedores no Rio: ‘É tempo de Botafogo’
Os botafoguenses ocuparam os dois sentidos da Praia de Botafogo e boa parte da areia
Venda da casa da mãe vira motivo de agressão entre irmãos no Arnaldo Estevão Figueiredo
Um dos irmãos cuida da mãe há 20 anos
‘Atual mulher’ agride ex do marido com garrafada na testa em bar em Campo Grande
Vítima e marido da autora se relacionaram em momento que o casal estava separado
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.