O ministro da Saúde não embarcou de volta a Brasília com Bolsonaro por isso. Ele ficou em Nova York, onde deverá cumprir uma quarentena de 14 dias.
No discurso desta terça-feira, 21, o presidente Jair Bolsonaro defendeu o chamado “tratamento precoce” contra covid-19 – em referência a medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença, como hidroxicloroquina e ivermectina – e se colocou contrário a “passaportes de vacinação”.
Na quinta-feira passada, 16, Queiroga afirmou que partiu de Bolsonaro a orientação para rever a vacinação de adolescentes. A pasta recomendou a interrupção da aplicação de doses em pessoas de 12 a 17 anos sem comorbidades, como diabete, problema cardíaco ou deficiência física, seguindo caminho contrário ao de órgãos especializados no tema no Brasil e no mundo.
Na cidade americana, Queiroga esteve na foto comendo pizza ao ar livre junto ao presidente da caixa Econômica Federal Pedro Guimarães, o ministro do Turismo Gilson Machado, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência). Como revelou o Estadão, Ramos recomendou para Queiroga por o “pau na mesa” em encontro bilateral com o primeiro-ministro britânico Boris Johnson.