O Estadão apurou que a deputada Renata Abreu (Podemos-SP) já preparou uma questão de ordem para barrar a investida. O argumento é o de que a estratégia viola o regimento interno da Casa Legislativa por envolver uma proposta já votada e por reunir destaques que, segundo ela, não estão diretamente relacionados.

A proposta coloca em xeque o desejo de adeptos e apoiadores de Sérgio Moro, ex-juiz da Lava Jato, que defendem seu nome na corrida ao Planalto em 2022. O próprio Moro nunca disse que pretende se candidatar à sucessão de Jair Bolsonaro (sem partido). Ele deixou a 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba em 2018, quando aceitou o convite do presidente para comandar o Ministério da Justiça e Segurança Pública, e pediu demissão da pasta no ano passado acusando tentativa de interferência política do chefe do Executivo na Polícia Federal.