Nesta sexta-feira (19), o Governo Federal assinou dois contratos para a compra de 138 milhões de doses de vacinas contra Covid-19. Segundo o , são 100 milhões de doses da Pfizer/BioNTech e outros 38 milhões da , do grupo Johnson&Johnson.

Assim, a expectativa do Governo é de que os imunizantes sejam entregues até o final deste ano. Até o momento, a da Pfizer é a única com registro definitivo no Brasil. O aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para o imunizante saiu em 23 de fevereiro.

Outros imunizantes que são aplicados no país, como Coronavac e de /, possuem apenas a autorização para uso emergencial. Até esta sexta-feira (19), a vacina de Janssen não possui autorização para ser aplicada no Brasil.

Aplicações em duas doses

Assim como os imunizantes já aplicados nos brasileiros, a vacina da Pfizer deve ser aplicada em duas doses. No entanto, a de Janssen é aplicada em dose única.

Então, com a quantidade adquirida pelo Governo Federal, 83,6 milhões de brasileiros devem receber imunização contra a Covid-10. De acordo com o Plano Nacional de Imunização contra o coronavírus, é esperada 5% de perdas operacionais.

Segundo o Ministério, a negociação com a Pfizer prevê a entrega de 13,5 milhões entre abril e junho e outros 86,5 milhões de julho a setembro. Já a Janssen disse que a entrega de 16,9 milhões acontece de julho a setembro e 21,1 milhões de outubro a dezembro.

“Cabe ressaltar que o cronograma de entrega das vacinas é enviado ao Ministério da Saúde pelos laboratórios e está sujeito a alterações, de acordo com a disponibilidade de doses e a real entrega dos quantitativos realizada pelos fornecedores”, diz a nota enviada pela pasta. Por fim, com os novos contratos, o país possui mais de 562 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 contratadas para este ano.