Caso Henry: juíza pede imagens da prefeitura para verificar velocidade do carro de Jairinho a caminho de hospital

O casal é réu por tortura e homicídio qualificado da criança e ainda por fraude processual e coação no curso do processo

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Imagens do elevador mostram Henry no colo da mãe enquanto Jairinho faz um carinho nele
Imagens do elevador mostram Henry no colo da mãe enquanto Jairinho faz um carinho nele

A juíza Elizabeth Machado Louro, do II Tribunal do Júri, solicitou a Prefeitura do Rio de Janeiro as imagens captadas no trajeto feito pelo médico e ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho, entre o condomínio Majestic, no Cidade Jardim, e o Hospital Barra D’Or, durante a madrugada de 8 de março.

O parlamentar dirigia um Mercedes GLA preto, e junto estava a professora Monique Medeiros, e o filho dela, Henry Borel Medeiros de 4 anos. O menino chegou na unidade de saúde morto, e o casal é réu por tortura e homicidio qualificado da criança.

A magistrada afirma que as filmagens do dia 8, no intervalo de 3:30h até 10h da manhã têm a finalidade de “instruir os autos da ação” e que serão “verificadas as circunstâncias em que foi conduzido o veículo”.

O relatório final das investigações foi assinado pelo delegado Henrique Damasceno, e os laudos de exame de necropsia e de reprodução simulada comprovam de forma absolutamente contundente, que a morte de Henry foi decorrente de crime e se deu entre 23h30 e 3h30 daquela madrugada.

No inquérito, a perícia da Polícia Civil mostra Jairo Souza extremamento pálido, com lábios cianóticos (escuros, devido à baixa oxigenação no sangue), nas filmagens da câmera de segurança do elevador do prédio.

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