Bolsonaro diz que Saúde decide no dia 5 sobre vacinação de crianças

Chefe do Palácio do Planalto voltou a dizer que não vai vacinar sua filha Laura

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Bolsonaro classificou a despolitização das polícias como algo "muito importante"
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quinta-feira, 30, que o Ministério da Saúde decidirá no dia 5 de janeiro sobre a imunização de crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19, após um debate que será realizado no dia 4. “Não entendo essa gana por vacina”, afirmou, durante transmissão ao vivo nas redes sociais.

O chefe do Palácio do Planalto voltou a dizer que não vai vacinar sua filha Laura, de 11 anos. “Nossa filha não tem quase nada a ganhar com a vacina”, afirmou, após dizer que a primeira-dama Michelle concorda com a posição dele.

Nas últimas semanas, o governo tem gerado polêmica ao tentar dificultar a vacinação de crianças. Após abrir uma consulta pública para avaliar se autoriza a imunização infantil contra covid-19 no País, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse na semana passada que deve requisitar prescrição médica e a assinatura de um termo de responsabilização pelos pais que querem vacinar os filhos de 5 a 11 anos.

Após as falas do ministro, a Rede Sustentabilidade foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedir que a Corte obrigue o Ministério da Saúde a disponibilizar vacinas para crianças independentemente de prescrição médica.

Na transmissão ao vivo de hoje nas redes sociais, Bolsonaro disse que a justiça não pode “interferir numa coisa dessas”. “Um juiz decidir sobre vacinação da minha filha? Tá de brincadeira comigo”, criticou o presidente.

Na segunda-feira, 27, Bolsonaro afirmou que as mortes de crianças por covid-19 não justificam a aplicação da vacina nesse grupo etário.

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