Ativista de extrema-direita, Sara Winter divulgou nas redes sociais uma série de vídeos no qual se diz decepcionada com Jair Bolsonaro (sem partido), presidente da República, e , ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Nas imagens que foram publicadas nesse domingo (4/10), a militante chorava enquanto criticava o , publicou o site Correio Braziliense.

“Tem horas que eu só queria gritar, gritar e gritar para alguém me ajudar, mas não existe esse alguém, sabe? Aí eu lembro e volto para os conselhos do meu psiquiatra e vou ter que levantar e vou ter que resolver os meus problemas. E não tem Bolsonaro para ajudar, e não tem Damares para ajudar”, disse.

Sara foi presa em 15 de junho, mas deixou a Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia, no dia 24 do mesmo mês. Por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contudo, ela precisa usar .

A extremista é investigada por ataques, praticados de forma continuada contra o ministro Alexandre de Moraes. A líder dos “300 do Brasil” já tinha sido alvo de busca e apreensão no inquérito das fake news, em 27 de maio. Foi essa ação policial que fez com que Sara Winter disparasse ofensas contra o ministro.

“Cansada de ficar calada enquanto vejo o governo que dei minha vida enfiar uma **** no meu **. Damares? Eu sou a filha que Damares abortou. O ofício que meus advogados protocolaram no Ministério dos Direitos Humanos no dia 17 de junho sobre a prisão política está jogado lá, nem olharam, tampouco responderam”, afirmou.

“E é isso. É isso que vou contar pra qualquer um fora do Brasil que me perguntar: estou vivendo pela vontade de fazer justiça com todos os que estão presos por defender Bolsonaro. Mas não posso mais contar com ele, pois infelizmente, por ‘estratégia' se tornou parte do establishment”, concluiu Sara.

Nesta segunda, contudo, Sara fez outra publicação, na qual diz que “ainda está com Bolsonaro”. “Continuo com Bolsonaro? Sim. Se sou obrigada a pular de alegria com 100% das decisões dele e de seu governo/ministros? Não. E está tudo bem nisso”. (Informações do Correio Braziliense)