Redes piratas de IPTV são derrubadas em ação do Ministério da Justiça

Com o objetivo de combater o crime de violação de direito autoral, o Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagrou nesta quinta-feira (5) mais uma fase da Operação 404. A ação de combate à pirataria digital contou a participação das polícias civis de 10 estados brasileiros, bem como com o apoio das embaixadas no Brasil […]

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Com o objetivo de combater o crime de violação de direito autoral, o Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagrou nesta quinta-feira (5) mais uma fase da Operação 404. A ação de combate à pirataria digital contou a participação das polícias civis de 10 estados brasileiros, bem como com o apoio das embaixadas no Brasil do Reino Unido e Estados Unidos. Até agora, cinco pessoas foram presas em flagrante. As informações são do Portal Olhar Digital.

De acordo com o site do Ministério, a segunda fase da Operação cumpriu 25 mandados de busca e apreensão e promoveu o bloqueio e suspensão de 252 sites e 65 aplicativos de streaming. Por meio de determinação judicial, o foco foi derrubar plataformas ilegais de transmissão de filmes, séries e programas de televisão.

Além de atingir domínios brasileiros, a 404, desta vez, também derrubou 27 sites do Reino Unido e três dos EUA. Da mesma maneira, a Operação também retirou este tipo o conteúdo dos resultados em sites de busca e removeu perfis e páginas de redes sociais. As polícias civis também apreenderam carros de luxo e armas.

No esquema de pirataria, os suspeitos capturavam o sinal de maneira que conseguiam a retransmissão ilegal de conteúdo de assinantes de diversos serviços do ramo. Nos sites piratas, os investigados veiculavam propagandas, o que gerava dinheiro aos donos dos domínios. Na conta bancária de um dos alvos, foi identificado um faturamento anual de R$ 94,5 milhões com a prática.

Cabe destacar que para o crime de violação de direito autoral, a pena é de dois a quatro anos de reclusão e multa para quem distribuir o material com o objetivo de obter lucro. Já para quem consome o produto, a pena é de três meses a um ano de detenção ou multa.

“Essas linhas de investigação à luz das apreensões já feitas indicam não apenas crimes relacionados aos direitos autorais, como o objetivo de lucro, mas também lavagem de dinheiro e possível organização criminosa”, disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, que ressaltou que a Operação acaba por esbarrar em crimes relacionados à ordem tributária.

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