O ministro da Saúde pediu demissão do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta sexta-feira (15), antes de completar um mês no cargo. Uma coletiva de imprensa está marcada para esclarecer a exoneração.

Teich assumiu o cargo no dia 17 de abril, após Bolsonaro demitir o ex-ministro Luiz  Henrique Mandettta por discordar do no combate à pandemia. Discordância que estaria acontecendo também com o atual ministro.

De acordo com o site Uol, Bolsonaro participava do lançamento de uma campanha de conscientização contra violência doméstica quando o, agora ex-ministro,  anunciou a demissão.

Conforme informações, Teich e Bolsonaro estariam tendo discordâncias com relação as medidas de combate ao novo coronavírus (covid-19) e a ‘gota d'água', segundo O Globo, teria sido a mudança no protocolo de prescrição da cloroquina.

O medicamento atualmente é recomendado apenas para casos graves e o presidente estaria insistindo que a indicação seja passada para início de tratamentos da doença. Além disso, as discordâncias entre os dois seriam também em relação a ampliação das atividades essenciais no período da pandemia e o plano de diretrizes para saída do isolamento.

Teich esteve em reunião no durante a manhã desta sexta-feira onde esteve com Bolsonaro e ao voltar para o prédio do Ministério da Saúde a demissão foi anunciada.

Segundo a revista Veja, antes da demissão de Teich, Bolsonaro já teria convidado o general Eduardo Pazuelli para assumir a a pasta.