Mandetta deve reafirmar posição de isolamento social contra o coronavírus

A posição do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta não deve mudar mesmo com a saída do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que visitou alguns comerciantes em duas cidades do Distrito Federal na manhã deste domingo (29). Relato de pessoas próximas dizem que a atitude do governante provocou contrariedade do ministro. Uma coletiva está marcada […]

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A posição do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta não deve mudar mesmo com a saída do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que visitou alguns comerciantes em duas cidades do Distrito Federal na manhã deste domingo (29). Relato de pessoas próximas dizem que a atitude do governante provocou contrariedade do ministro.

Uma coletiva está marcada para esta segunda-feira (30), como de costume para atualizar os números do novo coronavírus, o Covid-19 no Brasil. Conforme informações do blog do jornalista Gerson Camarotti, Mandetta deve reafirmar a posição de isolamento social.

O ministro voltará a enfatizar as recomendações técnicas de isolamento que o Ministério da Saúde adotou para evitar aglomerações e outras circunstâncias, mesmo que isso possa custar seu cargo, que segundo bastidores, está ameaçado.

Ainda de acordo com o blog do Camarotti, Mandetta já esperava por uma atitude do presidente neste sentido para que isso forçasse a ele, um pedido de demissão, o que não deve acontecer.

A reunião de sábado (28) entre o presidente Jair Bolsonaro e integrantes de seu primeiro escalão, a fim de tratar de estratégias de enfrentamento ao novo coronavírus, foi marcada por forte tensão. Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo afirmou que, no encontro, o ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) ergueu o tom ao apresentar diferentes cenários para a evolução da Covid-19 no país e apelou para que o presidente deixe de lado o confronto com governadores e prefeitos, criando espaço para cooperação institucional.

Em certo momento, Mandetta teria explicado que a morte de mil pessoas pela doença é correspondente à queda de quatro Boeings. Depois, foi além e questionou: “Estamos preparados para o pior cenário, com caminhões do Exército transportando corpos pelas ruas? Com transmissão ao vivo pela internet?”.

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